Punheta? Nem No Potinho, Diz o Padre Azevedo Jr.

O Padre Paulo Ricardo de Azevedo Jr, da Arquidiocese de Cuiabá (MT), é um dos grandes asnos atuais da ala ultraconservadora da Igreja Católica. Volta e meia, ele aparece na mídia a divulgar suas esdrúxulas regras morais dos tempos da Inquisição.
Desta vez, ele invoca um parecer dado pelo Papa Pio XI em 1929 para condenar a masturbação em todas as suas formas e possibilidades. O homem não pode tocar uma nem para realizar exames clínicos, nem para fazer um espermograma.
E o que o Papa Pio XI disse em 1929, o Papa Pio XII confirmou por duas vezes, em 1948 e 1956 : "a moral católica não permite o ato masturbatório para obter o esperma para a sua utilização em um exame. Esse método é inaceitável, é ilícito, é imoral”.
E como fazer na necessidade de um exame?
Para o padre Azevedo Jr. há duas alternativas "católicas" :
1) Intervenção cirúrgica, cortar o saco do sujeito e colher o esperma in loco, direto dos testículos;
2) Após um relação matrimonial, colher o esperma do fundo da vagina da mulher do cara, ou o residual da uretra do pênis.
Quer dizer que tocar uma santa punhetinha, não pode, mas o médico ficar lá, no quarto do casal, esperando acabar a trepadinha para depois escarafunchar na buceta da mulher, pode? Aí, tá tudo certo, tudo de acordo com a moral católica. 
O padre prossegue com sua demência e mostra que não é tão radical assim. Diz haver a possibilidade de um terceiro método, ainda que controverso às vistas da igreja, o cara pode se relacionar com a mulher utilizando uma camisinha previamente furada, o que possibilitaria recolher uma parte da porra.
Nunca entendi essa perseguição da igreja católica aos punheteiros. Será que esse padre nunca esgoelou o sabiá, nunca descascou o inhame?
Acho, na verdade, que o problema da igreja é em relação à punheta solitária, o cara tocar para si próprio, o que configura um ato do mais puro egoísmo, realmente incompatível para com o espírito fraternal católico.
Parece-me, no entanto, que se for uma bronha trocada entre dois camaradas seminaristas, por exemplo, o ato está de acordo com o compartilhar cristão, com o congregar em Cristo e, portanto, está perdoado.
Se for, então, uma punheta tocada para um coroinha adolescente, é bem capaz da Igreja até canonizar o sujeito.
Fonte : Paulopes

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1 Comentários

  1. Ahh Ahh, boa, Azarão! Tão exagerando na dose mesmo, kkk. A moral verdadeira tá muito acima dessas coisitas categoriais. Muito boa mesmo a sua escrita, valeu.

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