Mim, Aladim; You, Jeannie

A pé
A entornar uma garrafa,
Atravesso a avenida engarrafada
E através das lentes
Do meu ray-ban verde-garrafa,
Procuro pela tua garrafa de gênio.

Onde repousas,
Onde me esperas,
A fazer palavras cruzadas
E a tecer teias de Penélope
Entre almofadas de paina e cetim,
Entre taças de bebida púrpura,
Entre véus e vermelhidões, bules de café e lingotes de chocolate branco.

Odalisca carnuda e sobeja
Com calcinha de algodão 
E sutiã inexistente.
E peitos que reúnem,
Que unificam
Os três desejos que tenho por direito.

Postar um comentário

2 Comentários