Consummatum Est

Hoje, fui ter com Morpheus às duas e tanto; disse um bom-dia rançoso a Apolo às sete e pouco.
Acordei com o hálito da Natasha no meu, seus humores no meu bigode. Tomei um café forte passado na minha cafeteira italiana e me pus à rua, em direção à minha zona eleitoral, ao cumprimento do cívico dever de escorraçar de vez o PT do poder.
No caminho, para rebater, entornei uma lata de Antarctica Boa. Voto útil é o caralho! O negócio é voto bêbado!!!
Meus votos assim ficaram:
Levaste "cola" para a eleição, Azarão? - dirão, a zombar e a escarnecer, os meus detratores. Estarás já tão decrépito?
Porra nenhuma! Sou professor macho e catedrático das antigas! Nunca nem olhei em livro nenhum para dar aula, sempre passei a matéria no quadro de cabeça. E fui aluno CDF mais das antigas ainda. Do tempo em que tínhamos que decorar tabuada, tempos verbais, tabela periódica e os afluentes das margens direita e esquerda do rio Amazonas. Não vou me lembrar da porra de quatro números? Respeitem-me.
Votei. Como diria Júlio César : fui, vi, votei e (espero) venci.
Consummatum est. Para o bem e para o mal.
E falando em consummatum est, lembrei-me de uma piada.
"A mãe, zelosa e preocupada em como a filha (a quem julgava ainda cabaço) se sairia na noite de núpcias, pediu que, no dia seguinte, se tudo tivesse corrido bem lhe enviasse um telegrama com os seguintes dizeres : consummatum est. Dessa forma, a genitora saberia que tudo transcorreu nos conformes. Dia seguinte, chega o carteiro, a mãe abre o telegrama e lá está : 'Mamãe, foi uma noite maravilhosa. Consummatum est. E oeste!"
Pãããããããta que o pariu!!!! Que inveja do noivo!!!
Faz muito tempo que eu não consummatum um oeste. Pra ser sincero, nem um est.

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