É a Podridão, Meu Velho (7)

Ter asas
E render-me ao conforto
E à monotonia de um serviço de bordo.
Usar minhas penas
Só para rechear travesseiros
Quando para a fuselagem de veleiros espaciais foram feitas.
Só botar um agasalho de moleton
Calçar umas pantufas
E reforçar a dose de conhaque
Enquanto assisto à vida voar para o Sul
Fugir para os trópicos
Do frio e da hibernação.
É a podridão, meu velho.
E que sossego!!!

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