Roubado do blog do Leitinho, segundo o qual "tudo que é dele é meu e o que é meu é dele" e postado especialmente para o amigo Jotabê, que é, fiquei sabendo hoje, um profundo conhecedor da língua japonesa.
Conhece outras, Jotabê? Eis aí um desafio à altura do seu poder mutante trocadilhesco.
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No escritório paulista da empresa onde trabalhei existiam dois descendentes de japoneses, ambos super gente fina, competentíssimos e com nomes bastante sonoros: Seite (ou Seiti, não me lembro) e Teturo. Um deles manteve um diálogo muito divertido com outro colega de BH, um sujeito bem mais velho, seriíssimo, que nos contou. Estavam os dois almoçando, quando o colega de BH começou a perguntar sobre a família do japa.
ResponderExcluirE saiu isso:
- você é o que?
- Nissei. Sou filho de japonês.
- E neto, como é?
- Sansei.
- E bisneto?
- “Num sei”.
Eu já ouvi isso como piada, mas como a seriedade dos dois ex-colegas era gigantesca, fico tentado a acreditar que esse diálogo realmente ocorreu.
Mas, já que provocou, a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito de quase todos os verbos dá trocadilho, tipo mataro, robaro, furaro, cátaro, etc. E tem ainda a piada do japonês que pede sugestão ao amigo brasileiro para o nome do filho recém-nascido:
- “Sugiro Roberto Carlos”, diz o brasileiro.
-“António Caro”, non, mas “Sugiro” é bom nome!