1ª Vara da Infância e da Juventude

Essa funcionava!!! Bons tempos, os tempos pré-ECA, esse manual de criar bandidos e vagabundos. A mãe era testemunha ocular de nossas cagadas, denunciante, promotora, juíza e executora. E nosso pai que se metesse a ser advogado de defesa...
Claro que depois do corretivo, a mãe cuidava com muito carinho de nossos lanhados e vergões : jogava Merthiolate, dos antigos, dos que ardiam pra caralho e não essa água com açúcar em que o tornaram hoje em dia para atender uma geração de frouxos.
Extinguiram a 1ª Vara da Infância e da Juventude, embicharam a fórmula do Merthiolate (e só porque parece que tinha um pouco de mercúrio, vejam só) e agora reclamam da indisciplina e do desrespeito do jovem para com os pais e professores. Ora, queriam o quê?
Vara de marmelo e Merthiolate à base de mercúrio : é assim que se educa  uma nação!
O resto é permissividade, é putaria, é boiolagem : é pedagogia!

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1 Comentários

  1. Há uma história sensacional sobre esse tipo de “vara de família”, mas não sei de quem ouvi. O caso é assim: o pai do contador da história era um sujeito muito severo, daqueles à moda antiga. Por isso, pisada no tomate, mijada fora do penico eram motivo de castigo físico. Atrás de uma porta qualquer ficavam dependurados um chicote fino e uma tala mais larga. Quando o pai estava puto, só mandava o "acusado" pegar essa ou aquele, e o couro comia solto.
    Aí é que vem a parte mais divertida: quando o pai estava de bom humor, mandava o “criminoso” escolher com qual “instrumento” queria ser exemplado. E a escolha caia invariavelmente na tala. Explicação: sendo mais larga, a tala pegava uma área maior e diluía o impacto da pancada no lombo do infeliz. A pele ficava mais vermelha, mas logo a dor passava. Já com o chicote fino, o impacto era mais concentrado, mantida a mesma força “educadora”. E a dor mais duradoura.
    Olhaí, Marreta, princípios básicos da Física aplicados na boa educação das crianças!

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