Sintomas

O poema a seguir, Sintomas, é uma colaboração - espero que a primeira de muitas - de Larissa Dalavale, grande amiga e leitora do blog. Quando a conheci, era uma pessoa normal, mas aí deu pra se meter com poesia, aí deu de cara com Bukowski, aí deu nisso : infectada. Para todo o sempre.
Sintomas 
Tudo acaba , fica um vazio
O que faço agora ?
Enfim ... não sei ...
Me sinto doente ,
infectada pelo sistema
está tudo dominado ,
pelo vírus do equívoco
e da ignorância ...
O que é verdade ?
sou cercado de ilusões.
Sou como bêbado,
embriagado pela tolice da sociedade
com uma dose dupla de cegueira da humanidade.
Bêbado escravo dos desejos
Recorre a mais prazer
Busca pela felicidade eterna ...
Bebo agora a ultima dose
de felicidade instantânea
Encontro ao final apenas meu próprio eu , vazio.

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