O Pasquímico (A Festa da Chap'eleita)

II) FESTAS E DESAFETOS
(O que você faz à noite Depois do fim da festa Quando nada mais lhe resta Ninguém mais presta atenção? Que que você faz Depois do fim da festa a febre se manifesta E o corpo implora proteção? Barão Vermelho)

Festa é confraternização, festa é alegria, festa é ôba-ôba, festa é falar mal da vida de quem não foi na festa, mas, principalmente, festa é vexame, festa é sacanagem : festa é baixaria.
E essa primeira festa realizada pelo Cenequi, em 03/04, na república do Fernandão, não foi diferente. Ainda bem.
Aqui vão alguns fatos que contribuíram para baixar o nível da festa. Alguns são quase que impublicáveis, mas que a gente aqui do Cenequi, apesar de ter o rabo preso (afinal, ninguém aqui da diretoria fica soltando o rabo por aí), publica assim mesmo. Aí vão :
 1) A DOCENTE INDECENTE
As estatísticas mostram : em toda festa sempre tem alguém cantando o(a) namorado(a) do(a) outro(a). Isso geralmente é feito de modo discreto, para não causar nenhum tipo de embaraço que, fatalmente, acabaria por estragar a festa de todo mundo.
Para não contrariar as estatísticas, alguém que entende muito da matéria, começou a dar em cima do namorado da outra. Só que de uma maneira totalmente despudorada, na maior cara-de-pau, coisa de vagabunda, mesmo. O clima já tava mais pesado do que uma foda do Fausto Silva com a Wilza Carla. Foi quando o alvo das cantadas e dos desejos reprimidos resolveu que era melhor pular fora antes que o barraco viesse abaixo e abandonou o próprio lar, levando junto a sua namorada.
Que coisa feia, nanica. Nunca te ensinaram que um pouco de classe é fundamental?

2) O CALOTE
Outro exemplar muito comum da fauna que habita as festas, é o caloteiro. É aquele cara malandro, cheio de chinfra, que chega como quem não quer nada e vai ficando, ficando, e ainda bebe e come mais que todos os outros que pagaram.
A honra de tal título coube, dessa vez, ao "garoto esperto" E.W., que sabia que tava todo mundo pagando e ao chegar à festa não se fez de rogado : bebeu e comeu até o cu assoviar. Esse adepto do "estilo Wilson de ser" deve achar bonito ficar comendo e bebendo às custas dos outros. Maior chupim. Sanguessuga mesmo. Olho nele, moçada!

3) ARMOU E SE DEU MAL
O calouro "The Flash", também conhecido como arame liso (cerca, cerca, mas não fura nada) é uma pessoa que merece a maior consideração no que diz respeito ao assunto das cantadas. Exímio sedutor, é um cara que realmente leva a sério essa tão nobre arte, trabalha duro nisso, pega pesado mesmo. 
Só que dessa vez (como também nas outras, mas isso é só um detalhe) não pegou nada e, já quase no fim da festa, depois de ter ficado perdidamente apaixonado pela H. S. durante exatamente 12 minutos e de ter disparado sua metralhadora giratória contra deus e todo mundo, quase teve uma recaída por  uma antiga e graaaaande paixão sua.

4) ARMOU E SE DEU BEM
J.(zinho), o sex simbol de Jardinópolis, tentou pra caralho e não conseguiu nada com a loirinha de óculos.
Não se deixou abater : jogou um papo-cabeça pra cima da moreninha de aparelho nos dentes e levou a melhor.
É isso aí, J.(zinho).

5) O VEXAME
Toda festa que se preze tem que ter ao menos um bêbado dando vexame. Encarnou o papel com perfeição, dessa vez, a H.S., que quando bebe fica um saco (trocadilho infame, porém inevitável). Ficou totalmente travada  e começou a se jogar pra cima do J.T. Não que ela não faça isso normalmente, mas pelo menos agora tinha uma desculpa pra tamanho mau gosto.
Tantas ela fez que acabou por convencer o ingênuo rapaz de que estava realmente ruim, bebaça, precisando ir pra casa, e de que necessitava (entre outras coisas) de alguém para ajudá-la a tomar um banho, garantindo ao J.T. que, dessa forma, ficaria ainda mais molhadinha por ele.
Ao que o recatado rapaz concordou, ela já começou a imaginar mil loucuras debaixo de uma ducha quente. Ao chegar em casa, viu suas esperanças começarem a ir por água abaixo : para sua surpresa, sua amiga L., vendo o estado da amiga, também quis ajudar no banho. A princípio, ela pensou em reclamar, mas depois deixou pra lá, afinal, em se tratando de sexo, vale tudo (menos trepar com a esposa ou com o marido, porque aí também não tem nada a ver). Mas qual não foi sua surpresa e frustração ao notar que lhe deram banho com roupa, não tirando nem mesmo suas meias.
O chuveiro foi desligado, mas mesmo assim J.T. continuou a sentir água quente escorrendo pelas suas pernas. Qual não foi seu espanto ao perceber que a H.S. (agora também conhecida com H. Sete Quedas, H. Cachoeira etc) estava lhe dando uma tremenda mijada.
Interrogada sobre o assunto, respondeu : "Fiz e não me arrependo, pois onde já se viu ele não ter ser aproveitado de mim?"
Vai estar a perigo assim na puta que o pariu! Que fubá, hein, nêga?

6) CALOUROS
Vale ainda ressaltar e agradecer a presença de vários calouros, sem os quais a festa não teria sido, pelo menos em número de pessoas, a metade do que foi. A gente espera que vocês continuem assim.

 FIM

Por hoje, é só, pessoal! Pretendemos para o próximo número abri uma seção de classificados e recados. Portanto, quem tiver alguma coisa pra vender, algo que queira comprar ou trocar, mandar recados, é só entrar em contato comigo, o Azarão, ou com qualquer outro membro (no bom sentido) da diretoria do Cenequi e entregar seu material.
Aceitamos também qualquer outro tipo de contribuição para o jornal : artigos, receitas químicas, poesias, quadrinhos, ou seja, tudo aquilo que vocês gostariam de ver publicado nas próximas edições de "O Pasquímico".
Prometemos já para o próximo número, uma receita de bronzeador para que todo mundo fique bronzeado, bonito, gostoso e, principalmente, com muito, mas muito mesmo, câncer de pele. Até o próximo!

AGRADECIMENTO
Cabe ainda aqui um agradecimento ao Fernandão, que tentou fazer essa edição no computador, mas apesar do esforço chegou a um placar final de 10 a 0 para o computador. O Fernandão ainda é novinho, ele aprende.

Postar um comentário

0 Comentários