A Ilha da Fantasia do Tio Fidel

Fidel Castro é o ditador que os defensores canhotinhos da democracia brasileira adoram adorar. Dariam o rabo pro Tio Fidel se ele pedisse. 
Em defesa de El Comandante (ou El Coma Andante, como diz José Simão), os esquerdistas escrotos dizem, entre outras coisas, que não há uma única criança analfabeta em Cuba, nem a dormir na rua, ao relento. 
Sinceramente, torço para que isso seja mesmo verdade. E admito que isso, em comparação à situação de grande parte dos outros países da América Central e mesmo da do Sul, é muita coisa, sim! É muita coisa. Mas, ao mesmo tempo, é o mínimo. É o básico.
Afinal, um país que não permite a iniciativa particular e privada, onde todos os meios de produção estão concentrados nas mãos do Estado, onde não há o direito nem à propriedade, nada mais justo e, repito, mínimo, que o Estado provenha a educação básica, um teto sobre a cabeça de seus cidadãos - que vivem no limite da subsistência para sustentar os luxos e o sonho de Fidel de que ele é um czar russo - e garantir a ração do mês - sim, ração no sentido mais fiel à palavra, pois em Cuba a cada um cabe uma cota, distribuída na forma de tickets a serem trocados nos mercados. Acabou o ticket, acabou. Ração, mesmo.
Afinal, no socialismo todos têm que ter o que todos têm. Como não dá para todos serem ricos, ou a alta cúpula do governo perderia seus privilégios, os privilégios dos porcos de A Revolução dos Bichos, que todos sejam pobres e miseráveis. Justiça seja feita aos comunas : em suas ditaduras, há realmente uma divisão igualitária entre a população, mas não divisão de riquezas, sim a equânime divisão da miséria. Tio Fidel garante que todos sejam igualmente miseráveis
Alfabetização, moradia e ração de subsistência. Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem. É o primeiro passo para se sair da merda absoluta. Cuba o deu e se o mantém, parabéns. Mas e depois? O que fazer em Cuba com a tão primorosa e propagandeada educação?
A resposta nos chega através das lentes do fotógrafo cubano Yusnaby Pérez, cujas fotos publicarei aqui nessa série de três ou quatro postagens.
Essa mulher é engenheira agrônoma e vende escova de dentes para sobreviver.
Esse é engenheiro mecânico e vende isqueiros na porta de "sua" moradia (vejam que belas moradias Tio Fidel cede aos seus concidadãos)
Javier é formado em engenharia nuclear e vende bananas.

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