Como Pedir Uma Cerveja ao Redor do Mundo

Lembro-me de uma professora de inglês, uma entre tantas que falharam em fazer o impossível, ou seja, ensinar-me os rudimentos do idioma do Tio Sam, a dizer do que fundamentalmente teríamos que saber para não passarmos fome, não nos perdermos e não passarmos por mal-educados em um país estrangeiro. Saber dizer, com licença, por favor, obrigado, desculpas (aí é que você vai parecer turista mesmo, ou alguém já viu um americano ou, pior, um inglês tão educado assim?). Saber pedir para ir à rua tal, ao museu tal etc. Como fazer um pedido num restaurante ou lanchonete, como solicitar o menu, saber onde ficam os banheiros. E jamais esquecer de portar o passaporte e o nome e endereço do hotel em que está hospedado. Lembro dela ter ensinado até como dizermos o nosso tipo de sangue, remédios a que somos alérgicos, em caso de um desconforto longe de  nossa língua pátria.
Do principal, porém, minhas esforçadas e bem-intencionadas professoras de inglês, se esqueceram. Como matar a sede em terras estrangeiras? Como dar aquele refresco para a goela em território estranho e hostil?
Isso é que é importante. Comer, come-se qualquer coisa, qualquer carrinho de lanche de rua nos mata a fome. Pedir desculpas? É só não fazer nada errado. Comunicar-nos com os nativos do local, para quê? Eu evito conversar o máximo com as pessoas, não gosto de conversar nem em português, imagina se eu quereria entabular uma prosa com um americano, inglês ou o que seja.
O importante é saber solicitar a cerveja, esse lenitivo para a fadiga, para o estress, diria até para a alma.
De encontro a esta necessidade universal e a reforçar o caráter e o compromisso de utilidade pública do Marreta, aí vai um guia de como pedir a sua loira gelada em vários países, sem correr o risco de acharem que você está a pedir por uma prostituta, se bem que se acharem, tudo bem, ninguém lhe conhece mesmo. Desde que ela traga a cerveja.
Como pedir uma cerveja em diferentes línguas
Gostei do italiano, Una Birra, Per Favore. Meu filho de quatro anos me serve várias dessas por dia, dá-me birra atrás de birra. E eu a ralhar com o moleque.

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