Novo Hamburgo Põe Flanelinhas Na Cadeia

Os "guardadores de carro", os marginais chamados "flanelinhas", são das piores pragas urbanas que há. Muito piores que baratas e ratazanas que saem dos ralos. São extorquidores. Bandidos. Feios, desdentados e preguiçosos, achacam o cidadão que trabalhou para comprar seu veículo e que muito já sua para pagar IPVA, seguro obrigatório, pedágio etc.
O sujeito sai para um lazer com sua família e a primeira coisa que vê ao estacionar é o pústula do flanelinha. Eles estão em todos os lugares. Surgem de trás de árvores, de postes, do esgoto, do inferno. E vêm com aquela ginga de malandro amedrontar o cidadão honesto. Estão nas portas dos bancos, das escolas, nas praças. Até nos arredores de hospitais e cemitérios, a corja faz sua rapina; eu já presenciei.
Algumas prefeituras, ao invés de combater o crime, regularizam a bandidagem. Tem até sindicato dos vagabundos. Eles são registrados na prefeitura, ganham crachá de encostados e colete escrito "guardador de veículos". As autoridades, como sempre, tiram os rabos da reta e jogam todo o lixo para cima do honesto. Muito fácil, legalizam uma atividade criminosa e dão a questão por encerrada.
O que esses escrotos guardam? Guardam porra nenhuma. Ficam desfilando como fossem os donos da rua, usam indevidamente o espaço público. Os veículos, assim como qualquer outra propriedade do cidadão, devem ser protegidos pela Segurança Pública. Já pagamos impostos para isso, também.
Felizmente ainda existem governantes machos, que não demonstram medo ou preguiça de combater a contravenção. É o caso do prefeito de Novo Hamburgo (RS), Tarcísio Zimmermann.
Na semana passada, ele aprovou uma lei que torna ilegal a atividade dos flanelinhas. Fez o óbvio, tornou em crime o crime. Quem for pego por guardas municipais pode ser levado a uma delegacia e responder por exercício irregular de uma atividade, contravenção prevista em lei. 
O prefeito diz que havia um grande clamor da população da cidade, de 240 mil habitantes, contra essas hienas sarnentas; afirmou que os flanelinhas usurpam o espaço público. Perfeito. 
É pau no lombo do safado. Pegue um cara desses - uma "vítima da sociedade", como eles gostam de se colocar - e tente dar um emprego de 8 horas por dia para ele. Com hora pra entrar e sair, horário de almoço a cumprir, chefe para encher o saco. O caralho que ele vai aceitar. Ele vai lhe mandar à merda e ainda dizer que sua mãe é uma puta. Esses sujeitos são parasitas de nascença, estão nessa vida porque querem, não por falta de oportunidades.
Em três dias de exercício da lei, foram presos nove flanelinhas. O secretário municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmur), Danilo Oliveira da Silva, traça o perfil dos presos : "Homens, com antecedentes de furtos ou posse de entorpecentes, maiores de rua. Alguns dizem que são moradores de rua, sem endereço fixo e vivem em Novo Hamburgo. Um deles disse que era de Ivoti e estava aqui para sustentar o vício de crack. Todos maiores de idade."
Já o prefeito da vizinha Porto Alegre é menos macho, e amigo dos flanelinhas. Também está dando crachá e colete pros coitadinhos. O secretário-adjunto de Governança de Porto Alegre, Marcos Botelho (deve ser pedagogo, o desgraçado), vem com o papo de inclusão. A inclusão é muito válida e louvável para alocar no mercado de trabalho quem saiba ser de alguma função ou utilidade. Não é o caso dos flanelinhas. Incluir não é oficializar a bandidagem e a extorsão.
Marcos Botelho diz : "Não adianta a gente tentar excluir essas pessoas, elas sempre vão estar lá, sempre vão existir. A melhor coisa a fazer é qualificar, inserir na sociedade." 
A melhor coisa a fazer, secretário, é pôr na cadeia. Inclua-os na cadeia e os faça trabalhar atrás das grades. Ou contrate um bando deles para tomar conta de seu carro, de sua casa, de seus familiares.
Parabéns a Tarcísio Zimmermann.
Também pudera, com um sobrenome e uma ascendência dessa. Alemãozão legítimo, gente severa, porém justa e trabalhadora. Já o tal do secretário Botelho, descendência portuguesa, que moldou muito do caráter brasileiro, da falta dele. Dispensa comentários.

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