Os religiosos, genericamente chamados de crentes, são dos grupos mais preconceituosos e intolerantes da raça humana. Pregam lá aquela bobajada de amor fraterno, amor em cristo e o caralho a quatro, mas relacionam ao mal, ao demônio, toda e qualquer pessoa que não professe mesma fé que eles.
Um estudo feito pela Universidade de Columbia Britânica (Canadá) e pela Universidade de Oregon (EUA), publicado no Journal of Personality e Social Psychology, mostra que os crentes desconfiam e rejeitam todos os que não sejam também do rabo quente.
Numa escala descendente, os crentes pesquisados consideram os seguintes indivíduos como mensageiros do mal, verdadeiros agentes do capeta : ateus, muçulmanos, judeus, gays e feministas. Nós, ateus, estamos no topo da lista do povo do rabicó quente. Somos o demônio em forma de gente para eles.
Aos muçulmanos e judeus, os crentes reservam os delitos de roubo e estelionato. Os ateus são colocados num patamar superior de maldade : para os crentes, o crime de estupro é imediatamente relacionado ao fato do sujeito não "ter Jesus no coração".
O estudo mostra que, por exemplo, empregadores religiosos só contratam ateus para funções de baixos escalão e confiança. O inverso não se dá, chefes ateus não deixam de contratar um candidato competente por ele ser religioso. Se o trabalho envolver contato com crianças, os ateus são prontamente descartados, então.
Nem vou tentar chamar os cus quentes à razão, isso não é possível; fosse e eles não acreditariam em deus e líderes religiosos. Mas vale lembrar que padres e pastores compõem parcela significativa da classe mais baixa e sórdida de maníacos sexuais, os pedófilos.
É muito mais fácil um religioso ser estuprador do que um ateu. Toda repressão sexual imposta a ele, pode levá-lo facilmente a uma desastrosa válvula de escape, o estupro.
Nós, ateus, não. Por não acreditarmos no céu ou no inferno, em deus ou no capetão, em culpa ou castigo, somos sexualmente mais liberados, muito mais bem resolvidos. Gozamos mais e melhor sem o remorso cristão pesando em nossas costas, já foi comprovado que somos melhores de cama.
Além disso, somos mais inteligentes e, por conseguinte, mais sedutores. Ganhamos as bucetinhas na pura lábia, não precisamos pegar ninguém a muque. As heregezinhas vêm de livre e espontânea vontade ao encontro de nossos sacrílegos cajados; as bruxinhas, de bom grado, trocam os cabos das vassouras pelos nossos.
Um exemplo do que falei é o caso do pastor Manoel Teoplício de Souza Ribeiro, de Brasília (DF), condenado ontem a 50 anos e 10 meses de prisão pelo estupro de crianças na faixa de 4 a 11 anos, todas filhas de fiéis frequentadores de sua igreja.
Ele alegou à polícia ter conhecimentos de medicina e que, por isso, levava as filhas de fiéis para sua casa de modo a tirar delas “maus fluidos” por intermédio de massagens. Só que massageava principalmente a genitália das meninas, de acordo com as denúncias.
Ele alegou à polícia ter conhecimentos de medicina e que, por isso, levava as filhas de fiéis para sua casa de modo a tirar delas “maus fluidos” por intermédio de massagens. Só que massageava principalmente a genitália das meninas, de acordo com as denúncias.
Taí, crentaiada do cu quente. Eis aí o vosso estuprador. Lamento muitíssimo pelas crianças, as únicas inocentes nessa história.
Mas é óbvio que nós, ateus, também não somos santos. Se alguma crentinha bonitinha, gostosinha, peitudinha e sem mau-hálito (alguém já notou como os evangélicos tem um puta bafo de onça?) quiser fazer um tour pelo inferno, é como dizia o saudoso humorista Jacinto : nóis prega fogo!!
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