Instituto Civitas Pela Volta da Inquisição

A França está sendo palco do recrudescimento das truculência, ignorância e intolerância católicas. O grupo Civitas, formado por católicos integristas, e que se define como um "lobby político pela recristianização da França", está querendo trazer de volta a espada cristã e a fogueira do Santo Ofício.
Esses idiotas, esses filhos de Torquemada, nos últimos dois meses, têm atormentado autores, atores e público de diversos eventos culturais importantes.
Munidos de velas, cruzes e abomináveis cânticos religiosos, eles protestam contra qualquer atividade artística que não considerem cristã, ou que não estejam de acordo com a burrice cristã; foram mais de 60 ataques a peças teatrais desde o ano passado.
Em outubro do ano passado, uma apresentação da peça "Sur le concept du visage du fils de Dieu" ("Sobre o conceito do rosto do filho de Deus", em tradução livre), do italiano Romeo Castellucci, foi invadida por manifestantes no palco do Théâtre de la Ville, em Paris, que tentaram agredir os atores.
O motivo do protesto era a associação da figura de Cristo a cenas de escatologia durante o espetáculo. E por quê? Cristo nem existiu. E se tivesse, ele não cagaria, peidaria, ajeitaria o saco, coçaria o cu e enfiaria o dedo no nariz? Qual o problema?
A peça ficou em cartaz por uma semana e os dementes católicos ficaram fielmente postados às portas do teatro, vaiando quem comprava os ingressos e rezando por eles. Vaiar-me, tudo bem, mas se um filho da puta desse começa a rezar por mim, eu perco as estribeiras, encarno Nero e dou-lhes umas porradas, na falta de um fósforo e gasolina. Mais protestos ocorreram em outros países europeus e também na Argentina.
Alain Escadas, secretário-geral dos Civitas, defende que toda expressão artística deveria ser submetida a uma censura prévia baseada nos valores cristãos. É muita cara de pau, ele acha que a França ainda está na Idade Média e que ele é o Papa. Segundo ele, as ações ostensivas de seu grupo visam proteger os católicos de uma crescente cristianofobia, desencadeada pela laicidade do Estado.
Se toda obra artística fosse submetida aos valores cristãos e católicos, só iriam ser produzidos nus de homens musculosos e de pintos pequenos, feito na Renascença, em que a Igreja Católica financiava as artes e ditava seus moldes.
E não tem cristianofobia coisa nenhuma. O fato da igreja católica estar perdendo seguidores não significa que ela esteja angariando inimigos. Bem que merecia, mas não é o caso. Acontece que os antigos "donos do mundo" não aceitam ver sua verdade contestada e rejeitada. Não aceitam que outros farsantes criem novas religiões e lhes roube o pão de suas bocas.
Eu bem que gostaria de dizer que a igreja católica está perdendo fiéis por conta de maiores instrução e esclarecimento das pessoas, mas não posso. O sujeito não sai do catolicismo para ser um livre pensador, para rejeitar toda essa besteira de bíblia e deus, para andar com as próprias pernas, ele sai e migra para outra religião, que continua lhe dando bíblia e deus, mas que lhe faz certas concessões. Troca merda por bosta.
O instituto Civitas também planeja lançar candidatos às eleições municipais de 2014, pela busca de sociedade cristã "pura" e "naturalmente cristã".
O último que falou em uma sociedade "pura" mandou 6 milhões  de pessoas para os fornos crematórios. Fornos crematórios nazistas e fogueiras da inquisição católica foram exatamente a mesma coisa, partiam do princípio da purificação pelo fogo.
Não é à toa que Vaticano e Hitler foram grandes aliados durante a Segunda Guerra Mundial, não é por acaso que grande parte do ouro roubado dos judeus ainda esteja repousando nos cofres papais, e a enfeitar seus tronos e vestes.
Vejam abaixo a foto dessa católica, notem a cara de demente, de lavada cerebral, segurando orgulhosa uma cruz, que nada mais era que um instrumento de execução dos romanos; fosse Cristo executado hoje, os cristãos andariam com um pingente de uma cadeira elétrica pendurado ao pescoço.
Trocasse, essa cristã, a cruz por um cacete de iguais proporções, estaria muito mais feliz. E encheria muito menos o saco de quem gosta da arte livre, que é o único tipo de arte que há.

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