Emílio Garrastazu Médici

É o dito povo no poder,
É o proletariado nas rédeas da nação,
É a esquerda festiva,
Sem dedo, aposentada e bebedora de whisky,
Pago pelo imposto do cachaceiro.

Valha-me, Emílio Garrastazu Médici.
Por que só torturaram?
Por que nos iludiram dizendo que a tortura
Manteria tudo em seu lugar?
Por que não mataram logo a todos,
Em vossos porões?
Valha-me, São João Baptista (Figueiredo),
Cavaleiro de fino olfato,
O cheiro do povo é deveras intolerável.

Renego-te, Cazuza,
Bicha louca do Leblon e do Arpoador :
Não é a burguesia que fede!

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