Uma das táticas mais manjadas da esquerda - e é isso que me deixa mais puto, que a canalhada jogue tão às claras e a maioria não perceba - é tornar absurdamente complicadas questões que são absurdamente simples. Tão simples e patentes que nem mesmo chegam a ser questões.
Relativizam assuntos que não têm nenhuma escala ou gradação de dificuldade. Tornam complexos e mesmo inescrutáveis o banal e o óbvio, para impedirem, inclusive, que qualquer contraponto ou oposição de ideias sejam feitos às suas proposições sub-reptícias sobre o tema, sob a pena de levar a pecha de preconceituoso e fascista quem o fizer.
E assim vão nos enfiando goela abaixo a sua ideologia nefanda. O ser humano e a sociedade são múltiplos... e, a partir daí, tudo pode ser justificado, todo e qualquer desvio ou aberração de caráter ou comportamento são estabelecidos como normais. Normatizados por lei, se preciso for, ou se assim eles julgarem.
Múltiplo é o meu caralho torto!!!
O sujeito pode ser múltiplo o quanto ele quiser, se tiver a tão esquecida qualidade da decência de o ser dentro de sua casa, ou entre os seus. Nos ambientes coletivos e comuns, sejam eles de trabalho ou de lazer, deve haver - e ser seguido - um ditame único de postura e comportamento. Não há nuances em certos casos.
É o caso do banheiro unissex, ou neutro, em prédios públicos e privados, em empresas, em shopping centers e até mesmo em escolas de ensinos fundamental e médio. O banheiro unissex é a bola da vez dos pústulas da ideologia de gênero. Não há relativismos nesse caso : tem rola, mija no banheiro com a plaquinha escrito ELE, de preferência em azul; tem xavasca, mija no ELA, em rosa.
Ah, o cara tem um trabuco de 20 cm, mas se sente uma mulher... dirão, os adeptos. Se sente uma mulher... que fofo. Fofo é o meu saco murcho!!!
Se ele se sente uma mulher, isso é lá problema dele, ele que se resolva com essa questão de foro íntimo, ninguém é obrigado a compartilhar disso em espaços públicos. Nenhuma mulher, criança ou senhora de idade são obrigadas a mijar ao lado do Kid Bengala. Tem velhinha por aí que nunca viu direito nem o pinto do marido, vai ter que ver o da menina de grelo grande agora? Para evitar um suposto e possível constrangimento de um, centenas de outros serão constrangidos? Que porra de democracia e igualdade são essas?
Nesse caso, respeito à diversidade é o cacete. Nesse caso, a diversidade é uma só, clara e racionalmente inquestionável : uns tem pau; outras, xavasca. E o respeito da parte do cara em não desenrolar a mangueira ao lado de uma menininha de 6 ou 7 anos? Para a esquerda, o respeito e a tolerância são unilaterais, só em direção a eles.
Chamar o cara que nasceu João de Ágatha ou de Samanta, tudo bem, sem problemas, até aí, que seja feita a vossa vontade, mas que vá mijar longe da Maria que nasceu e continua a ser Maria.
Mas essa pataquada ideológica só cola para cima de desocupados, dos tais inteligentinhos do Pondé : intelectuais de gabinete e de boteco, sociólogos, pedagogos, professores universitários federais com seus salários nada comunistas e os seus correlatos do baixo clero da docência, os professores de "humanas" das escolas públicas de ensinos fundamental e médio.
Com o povão raiz, essa putaria esquerdista disfarçada de ideologia inclusiva não vinga, não encontra eco. É a choldra ignóbil, é a plebe ignara que sabe lidar de maneira prática e contundente com o duplipensar esquerdista, que acaba com qualquer tipo de penduricalho pseudofilosófico de forma pragmática.
Não sei em que cidade ou estado aconteceu o episódio cujo vídeo recebi de um amigo, mas ele é um primor de como resolver essa questão tão "complexa" dos banheiros unissex, ainda mais agora com a volta da vermelhada.
Um travecão, com uma rola de fazer égua olhar pra trás, entrou no banheiro feminino de um posto de saúde e arrancou a ferramenta para fora, na frente de mulheres, crianças e senhoras idosas. Duas ou três ladys que lá estavam, não tiveram dúvidas : pegaram a boneca pelos cabelos e arrastaram-na pelos corredores da unidade de saúde sob uma saravaida de socos, tapas e bicudos. Do lado de fora do posto, a pancadaria continuou.
Estão certíssimas, as ladys. Mostrou o cacete? Cacete nele.
E essa implantação de banheiros unissex é tão desprovida de todo e qualquer sentido que o até o Nine Fingers Lula, guru e tangedor da esquerda, e inimigo público nº 1 aqui do blog, fecha comigo nesse debate. Em um evento com as principais lideranças evangélicas do país, o Sapo Barbudo apresentou uma carta cujo um dos trechos tratava dos tais banheiros. Com a palavra, o Seboso de Caetés : "tem coisa que eu não acredito que o ser humano possa acreditar. Mas eles falam e tem gente que acredita. Agora inventaram a história do banheiro unissex. Gente, eu tenho família, eu tenho filho, eu tenho neta e bisnetas. Só pode ter saído da cabeça de Satanás a história do banheiro unissex".
Só faltou Lula dizer que, no caso, o Satanás, ou, pelo menos, uma de suas manifestações mais terríveis na Terra, é a própria ideologia que ele representa.
Abaixo o vídeo da mulherada explicando a ideologia de gênero para o traveco. Mais didático e assertivo, impossível.
1 Comentários
É uma situação que me deixa pensativo, pois já trabalhei em uma sala que tinha sido o gabinete do diretor regional da empresa pública onde me aposentei. O prédio é antigo e a sala era imensa, tão grande que nela cabiam oito ou nove estações de trabalho. Por ter sido o gabinete do diretor possuía ainda uma sacada privativa e... um banheiro unissex. Era utilizado indistintamente pelas mulheres e homens do setor , mas sempre na base do um a um. O engraçado é que instalaram nesse sanitário um mictório de louça. Então, essa coisa de sanitário unissex não é tão problemático quando não há promiscuidade. Mas eu não defendo esse arranjo “arquitetônico” único. O que eu defendo – e continuarei sempre a defender é a possibilidade de alguém que se veste de mulher, que se sente mulher e que teve a infelicidade de não nascer mulher tenha o direito de usar o banheiro feminino – que deve ter cabines ou boxes individuais com portas, sem ser agredida verbal ou fisicamente. Aliás, penso o mesmo em relação ao banheiro masculino. Conheço pessoalmente uma jovem que começou a tomar hormônio masculino e hoje tem barba e se identifica como “Paco”. Como pedir que “ele” use o sanitário feminino? Se você pensar bem, um “sanitário família” que existe nos shoppings e onde os pais e mães levam seus filhos e filhas pequenininhos ou sanitários para cadeirantes nunca deveriam existir. Então essa é uma discussão que um dia acabará, pois eu não imagino que algum travesti vá se sentir bem mijando de porta aberta em um box de banheiro feminino.
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