Presidenta Lula

Dilma Roussef, em atitude autoritária, sexista e, principalmente, inculta e iletrada, bem à imagem e semelhança de seu partido, sempre exigiu ser chamada de "presidenta", fazendo com o que o termo fosse adotado, inclusive, em documentos oficiais.
Quanto a isso, houve até aquele triste e patético episódio protagonizado por Marta Suplicy, outra mulherzinha do PT, outra feminista rídicula, encruada e fora de época. Em pleno pronunciamento de Sarney no Senado, a mãe do Supla tentou fazer com que o ex-presidente da república adotasse o termo "presidenta" ao se referir à Dilma Roussef, chegou-lhe às costas e cochichou-lhe aos ouvidos a "correção" a ser efetuada. 
Sarney não teve dúvidas, continuou a usar o vocábulo "presidente". A parlamentar do botox deveria ter ficado quieta, mas feministas são idiotas, chatíssimas, não sabem a  hora de parar. Marta Suplicy não se deu por vencida e saiu em defesa de sua classe : subiu ao púlpito do Senado, como se isso fosse o grande problema da nação, e corrigiu ao microfone, para todos ouvirem, a velha raposa José Sarney.
Tomou no cu, a Marta Suplicy. Perdeu uma grande oportunidade de ficar calada. José Sarney, em vários aspectos, é como todo político : safado, faz política para si e para os seus, se esbalda com dinheiro público etc; mas, diferente da grande maioria dos parlamentares, é homem culto, de letras, é membro da Academia Brasileira de Letras, sabe, literalmente, do que fala.
Respondeu polidamente à Marta Suplicy que sempre optou pelo uso da forma francesa, idioma do qual se deriva a palavra : "Muito obrigado a Vossa Excelência, mas sempre estou usando a fórmula francesa: ‘madame le président’. Todas as duas são corretas, senadora, gramaticalmente". Um risinho coletivo e abafado, daquele escondido pela mão, tomou conta do ambiente. Marta Suplicy ficou com cara de cu com botox e calou-se.
E Sarney, óbvio, está certíssimo. O principal argumento contra o uso de presidenta se baseia no fato de que na língua portuguesa existem os particípios ativos como derivativos verbais. Assim, quem ataca é “atacante” e não “atacanta”, mesmo em uma partida de futebol feminino. Dessa forma, o particípio ativo do verbo ser, que é “ente”, também não permitiria a flexão de gênero. Ela se daria apenas pelo artigo feminino que antecede a palavra. Portanto, a forma correta, segundo essa teoria, seria sempre a presidente, como é a estudante ou a gerente. 
A forma "presidenta" existe e é aceita por pura imposição, e por ser um cargo único e muito importante, ou seja, por lobby. Até na bela língua portuguesa cabe uma politicagem de vez em quando.
Alguém já viu algum médico exigir ser chamado de "ginecologisto"? Ou alguém dizer, vou ao "dentisto"? Ou, o Brasil é uma nação "emergenta"? Ou mesmo algum homem afiliado ao PT dizendo que é um "militanto petisto"? Não, né?  Só mesmo Dilma Roussef e sua defensora Marta Suplicy, repito, feministas rídiculas e despropositadas.
Mas enfim... Tanto Dilma fez que, finalmente, conseguiu ser chamada de presidenta. De Presidenta Lula. É isso mesmo.
Hoje, a petista viajou à capital paulista para participar da celebração de Natal dos catadores de material reciclável e de movimentos de população de rua, no Anhembi.
Antes de sua chegada, o apresentador do evento anunciou que "a presidenta Lula" estaria no ato. Depois de repetir isso duas vezes, deu pelo seu ato falho e tentou se corrigir dizendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era um "mito" e um "gênio" para a categoria. 
Não tem nada do que se corrigir, meu caro catador de lixo, você acertou em cheio, a não pelo fato de ter chamado Lula de gênio. Se Dilma quer realmente dar nome aos bois, que eles sejam dados. Ela pode até ser a presidenta oficial do país,  mas os fios que a manipulam são puxados pelo ex-presidente Lula.
Um ato falho, como o desse catador de lixo, diz geralmente mais verdades que um discurso pensado. E o ato falho - não obstante, certeiro - do catador de lixo veio de sua experiência profissional, veio da familiaridade com o que estava a apresentar : lixo. Reciclagem de lixo. 
Ao anunciar a presença da Presidenta Lula, ele, de forma precisa, estava a anunciar a reciclagem do lixo petista, Lula que virou Dilma que virará Lula, o que nunca deixou de ser.
Ainda no mesmo evento, Paulo Maluf e Fernando Haddad foram vaiados fragorosamente. De novo, valeu a experiência dos profissionais envolvidos. Quem é do métier (ou vocês acham que só o Sarney é que pode se valer do francês?) não se engana, reconhece e fareja o lixo à distância.
Para ver o vídeo de José Sarney dando um tapa com luva de pelica em Marta Suplicy, é só clicar aqui, no meu poderoso MARRETÃO.
Dilma Roussef, no referido evento. Será que iremos reconduzir essa senhora ao cargo político mais importante da nação? Iremos reciclar, mais uma vez, esse lixo?

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