As pessoas
Sofrem danos irreparáveis
E
Óbvio
Ao contrário do que acreditam
Deles não se refazem
Não se regeneram
Uma vez que irreparáveis.
Mas seguem
Claudicantes e manquitolas
Alquebradas
Mutiladas e estropiadas
Felizes aleijões.
E seguem.
E seguem.
E seguem.
Maldito instinto de sobrevivência
Maldita tecla replay enxertada em nosso DNA :
Dispositivo feito para a diversão de Deus.
4 Comentários
Opa Marreta! Como é tão raro de eu publicar,compartilho mais uma crônica :http://renatoperim.blogspot.com.br/2015/11/o-rio-o-menino-e-lama.html
ResponderExcluir(nao precisa publicar o comentário, era só mesmo para compartilhar) abração
ResponderExcluirpublico sim, para os que me leem o leiam também, um texto muito bom. Deveria publicar mais.
Excluirabraço.
E eu sigo... Ou o que sobrou de mim, ou outro ser? Totalmente diferente do início. Melhor ou pior? Eis minha dúvida.
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