O tempo é algoz para com algumas mulheres. Brigitte Bardot, uma das belezas mais helênicas e irretocáveis de todos os tempos, tornou-se um autêntico maracujá de gaveta em sua maturidade. De gaveta, não. Maracujá da tumba do Tutankamon!
Para Suzy Rêgo, o tempo reservou destino ainda mais cruel : transformou-a em Dilma Rousseff!
Bem me lembro de Suzy Rêgo surgindo em fins da década de 80 na novela Top Model, toda gostosinha, cabeleira selvagem, com aquela voz rouca de travesseiro... Foi um dos grandes tesões da estação. Muitas "homenagens" prestei ao rego da Suzy Rêgo. E ela parece a Dilma.
Pããããta que o pariu!!! Pensar que já tive tesão pela Dilma!
E aí foi aquela história : o tempo passa, o tempo voa, e a Suzy Rêgo não continuou a ser boa. Embuchou. Barangou. Pior : endilmou!
Embora triste e melancólico, o endilmamento de Suzy Rêgo serve ao menos para explicar um dos maiores mistérios do Universo : o embichamento de José Mayer.
Até hoje, nenhuma pista tinha me surgido do que teria levado um ator como José Mayer - consagrado, sólida carreira, talento inquestionável, e o maior pegador, o maior comedor, o maior passador de rodo, o maior encaçapador de buceta da história da teledramaturgia brasileira - a interpretar um viadão enrustido, uma biba velha, na corrente novela da Globo da faixa das 21 horas.
Creio ter descoberto a possível causa : o endilmamento de Suzy Rêgo afrouxou as pregas do Zé Mayer.
Explico : dias desses, sei lá por qual via, fiquei sabendo que o personagem de Zé Mayer é um sujeito de meia-idade, profissional bem-sucedido, bom pai e casado há mais de vinte anos. Casado com quem, porém? Aí é que a porca torce o rabo. Com a Suzy Rêgo. Imaginem a mortificação do sujeito : o cara se casa com a delícia da Suzy Rêgo, o tempo vai correndo, a vida vai passando e, num belo dia, o cara acorda ao lado da Dilma Rousseff. Casou com a Suzy Rêgo e acordou com a Dilma.
Pããããta que o pariu!!!! Dá pra tirar qualquer um do prumo, dá pra despirocar as ideias do cara.
Portanto, entendo e sou solidário ao seu drama e ao seu trauma, Zé Mayer. Mas daí a começar a dar a bunda? Mas daí, como diria meu grande amigo Odair, trocar uns peitos suculentos por uma bunda cabeluda? Não é para tanto, meu amigo, não é para tanto.
Não quer mais a Dilma? Basta não reelegê-la, Zé Mayer. Desfilie-se do partido, saia em busca de novas coligações. Mas dar a bunda? Não é para tanto, não é para tanto.
Suzy Rêgo, antes do endilmamento.
1 Comentários
Eu sou do tempo em que a Suzy Rêgo (e que belo rêgo!) foi eleita Miss Pernambuco, candidata ao concurso Miss Brasil (terceiro lugar, se não me engano). Aí é que está a diferença: se a Dilma fosse se candidatar, precisaria ser no concurso de mister.
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