Gregory House, O Retorno (assim espero)

Depois de uma temporada, a sexta, totalmente insossa e de um início idem da sétima, o verdadeiro doutor House voltou. Ou, ao menos, deu boas mostras de que pretende voltar. 
No episódio 6 da temporada atual, House espezinha tudo o que se move e respira ao seu redor, ironiza, faz chacota como só os gênios sabem fazer, espeta, rasga, lanceta, corta com sua língua tão afiada como um bisturi feito de adamantium. Trapaceia, falseia resultados de exames para decifrar mais um enigma (e por tabela, efeito colateral, salvar mais uma vida), manipula, joga com as fraquezas e vaidades de seus assistentes e, prova da volta do velho House, mente para a sua amada Cuddy, na verdade para a sua chefe Cuddy, mas relações profissionais/pessoais são complicadíssimas e confusas, limítrofes. Ainda bem. Já tava enchendo o saco, aquela melação toda dos dois, se eu quisesse ver Namoro na TV, eu ligaria no Silvio Santos.
Há muito não me divertia tanto com as brilhantes canalhices do House.
House fodeu a Ética como se fode a uma prostituta velha, de todas as maneiras, por todos os orifícios. E saiu do puteiro sem pagar a conta.

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