Os Dobermans de Cristo (2)

Hoje,
Os dobermans de Cristo foram muito bem alimentados,
De vazar-lhes comida pelos cantos da boca.
Inda assim os olhos desses cães não descansam,
Mesmo com a boca entupida de lavagem,
Os olhos dos chacais do Pai rastreiam o ambiente,
Incessantemente,
À cata de sangue, carniça e ossos.

Querem moer a pilão 
A alegria da qual não são capazes.
Apontam, acusam, julgam e inventam intrigas,
Tudo pelo bem das pessoas, 
Tudo pela merda da moral cristã.
E merda é tudo o que recebem, 
Essas hienas do Espírito Santo.
E é do meio dela que riem,
Com seus dentes sujos de bosta.

Findo seus expedientes,
Sentindo o dever cumprido,
Vão para casa, os dobermans de Cristo.
Montar seus presépios.
Montem seus presépios, 
suas vaquinhas de presépio.
E se estiver faltando um rei mago ou a manjedoura,
Procurem direito.
Devem estar enfiados em vossos cus.

Postar um comentário

0 Comentários