Vésper Insone

Tarde modorrenta.
O Sol e uma incipiente frente fria
Brigam silenciosamente por um pedaço do céu.
Meu filho dorme, à minha direita;
Minha gata malhada dorme, enrodilhada aos meus pés;
Minha gata preta dorme, em algum recôndito da casa
Só conhecido por ela.
A casa está arrumada,
A louça está limpa na pia.
E eu aqui, cerzindo grosseiramente palavras
E prestes a ser nocauteado por invictas conjugações verbais.
Por que diabos não me ponho a dormir, também?

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