Nossos Militares Continuam Verdes e Amarelos

Não direi depois da vergonhosa atuação, pois ação alguma houve a se adjetivar.
Direi : depois da vexaminosa e ignóbil omissão, depois do sádico menoscabo das Forças Armadas ao apelo popular para intervirem e impedirem a ascensão do III Reich de Lula, apelo que poderia, inclusive, ter sido atendido dentro da lei, dentro das quatro linhas da Constituição, os nossos outrora dedicados sentinelas verde-oliva passaram a ser chamados de "melancias", verdes por fora, vermelhos por dentro.
Antes vermelhos fossem. Sinal de que lhes correria inda algum sangue nas veias, nas bolas do saco, algum brio, de que haveria inda alguma possibilidade de, uma vez chamados ao seu dever que foram, cumpri-lo com honradez.
Mas não. Nossos militares não são esse tipo de melancia, a comum. São de uma variedade anêmica, pálida, são amarelos por dentro; não, porém, o amarelo de nossas riquezas que só existem bandeira. São amarelões, covardes. Amarelaram frente a Lula feito o Ronaldo Fenômeno, o santo padroeiro dos travestis, frente à França, em 1998. Abaixaram as calças e mandaram Lula meter tudo, até o talo e sem cuspe. Cagaram-se. Cagaram para o país.
Os antigos generais-presidentes batiam na cara dos comunistas, os atuais lhes batem continência no 7 de Setembro. Bateriam-lhes até um bronha, se lhes fosse ordenado.
No fim, como bem me disse o Neófito, os militares nada mais são que funcionários públicos de alto escalão, com mais mordomias que medalhas de bravura ou galardões. E, funcionário público que se preza, podendo, prevarica.
Sair da caserna, bater de frente com comunas e governar esse nosso povinho?
Difícil, nesse aspecto, não lhes dar certa razão.

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