Filho de Cavalão, Éguinha Pocotó é

No ultrassom pré-natal, para aplacar a curiosidade das futuras mamães e dos futuros papais, o médico invade a privacidade indevassável do ventre e procura pelas partes pudendas do feto, macula a sua inocência. Se aparecer lá um penduricalho, o rebento será um homem, um menino-homem, como se dizia antigamente; se houver lá uma racha, o perfeito complemento para o penduricalho, logo virá ao mundo mais uma menina-mulher.

Houvesse um ultrassom que permitisse enxergar o DNA, o médico procuraria pelo cromossomo Y, o qual garantiria a vinda de mais um varão, ou por dois cromossomos X, notícia de mais uma mulher.

Geneticamente a dizer, o cromossomo Y é a única diferença entre homens e mulheres. O nosso DNA, o nosso código genético, está armazenado em 46 cromossomos, dispostos em 23 pares (cada par recebe um cromossomo materno e outro paterno). 

Vinte e dois desses pares, chamados de autossomos, guardam exatamente o mesmo tipo de informação para ambos os sexos. A exemplos, o gene para a produção de melanina, pigmento da pele, cabelo e olhos, está localizado no par 16, tanto no DNA do homem quanto no da mulher; o gene da insulina está no par 11, tanto de um quanto de outro, e assim por diante. Em nenhum desses 22 pares se encontra a informação para o sexo do indivíduo, ficando a nobre tarefa a cargo do par 23, o sexual. E nem do par inteiro, apenas de um cromossomo dele, pois, pelo menos um X, homens e mulheres possuem.

Assim, somos genomicamente iguais em 45 cromossomos. Se o de nº 46 for um X, será mulher; um Y, homem. E, mesmo assim, só a partir da 12ª semana de gestação. Até este período, fetos XX e fetos XY apresentam características femininas, quando, então, um dos genes do Y, o SRY, produz os testículos no menino e esses passam a sintetizar a testosterona, masculinizando o feto. Sim, meus caros, Eva veio primeiro que Adão.

Até aí, tá tudo muito bom, tá tudo muito bem. Ou estaria. Acontece que há fortes indícios cientícos de que o cromossomo Y está diminuindo de tamanho ao longo do tempo, da Evolução. Inicialmente, lá nos primórdios dos mamíferos, com quem compartilhamos o mesmo sistema de determinação sexual, há cerca de 160 milhões de anos, os cromossomos X e Y eram de mesmo "tamanho", continham cerca de 900 a mil genes. Hoje em dia, no ser humano, o X mantém a mesma carga, já o Y apresenta apenas 55 genes e a maioria não serve pra nada.

É cada vez mais raro um Y das antigas, um Y de respeito. Um Y-Zé Mayer.

Além disso, o gene SRY, codificador da testosterona, tem sido afetado por vários fatores ambientais : estresse, ftalatos componentes de plásticos, pesticidas, alimentação à base de soja, hôrmonios para a engorda de rebanhos. Não só o Y está menor, a porra também está mais rala, com menos espermatozoides, e de menor qualidade e motilidade.

Nem mesmo machos das antigas podem dormir tranquilos quando transmitem seu cromossomo Y aos machinhos de sua prole, pois ele pode diminuir no meio do processo, e o feto receber um y minúsculo. E o homem pode não sair tão homem assim. Não é à toa a onda de frescura que atingiu o homem nas últimas décadas. O chamado hoje homem moderno depila os pelos da perna, do peito, do saco e do cu, faz limpeza de pele, vai à manicure e ao podólogo, usa xampuzinho especial para o seu tipo capilar, tira sobrancelhas, usa creminhos pra pele, aplica botox, vota no Jean Wyllys etc etc etc.

Mas isso, Azarão, algum ingênuo leitor poderá dizer, são as influências da moda. Moda é o caralho. A moda é incapaz de ditar ou impor tendências. A moda vê as tendências surgindo e aproveita a brecha. Só isso. A moda não cria a tendência, s[o a amplia. Fosse a Natura vender creminho facial para homens na década de 60 ou 70... Falia.

Jair Bolsonaro, detentor de um Y de respeito, numa brincadeira, que foi imediatamente transformada em polêmica por feministas, esquerdistas, ecologistas e desocupados em geral, disse que teve quatro filhos homens, aí fraquejara na quinta e veio uma menina.

Pois às vistas da notícia que me enviaram, Bolsonaro fraquejou mesmo foi na quarta gestação de sua prole, fraquejou no Jair Renan, o Renanzinho, foi  o herdeiro nº 4 a receber porra diluída, esquálida, desmilinguida.

No dia 14/09, quinta-feira passada, Diego Pupe, ex-assessor do filho nº4 de Bolsonaro, revelou que ele e seu chefe tiveram um tórrido afair : "Com Jair Renan, eu tive um relacionamento mais delicado, eu e ele (...) Gente, eu tive um relacionamento com Renan, que não falei pra ninguém ainda, estava esperando todo esse auê da polícia, essa confirmação que eles estão querendo finalizar. Mas logo logo vou falar sobre isso, tá bom?"

Um repórter perguntou que tipo de relacionamento Pupe tinha com Jair Renan, ao que o ex-assessor declarou: "Íntimo". O jornalista ainda fez mais um questionamento para confirmar e não ser acusado de fake news.. "Romântico?", perguntou, e Pupe respondeu: "Sim".

Renanzinho, macho até debaixo de outro macho, retrucou em suas redes sociais :  "Se um dia me ver agarrado com um macho, pode ter certeza que é briga". Huuuummm, machão, é o campeão invicto de luta greco-romana.

A ser verdade a fala de Diego Pupe, o filho do Cavalão é um My Little Pony! É a éguinha pocotó!!!!

Pãããããta que pariu!!!!!

Pupe revelou ainda existirem muitos vídeos dele transando com Renan, com o quais poderá provar que fala a verdade. Afinal, segundo nossa Constituição, o ônus da prova cabe ao acusador. Ou, no caso, o ânus da prova!!!

Pois pra mim, uma imagem vale por mil palavras, e olhando a foto abaixo, sinceramente, alguém é capaz de duvidar das palavras do ex-assessor, que Pupe dava o maior apoio e assistência ao Renanzinho?

Falando um pouco sério agora, a orientação sexual de cada um é questão de foro íntimo, mas o que deve ser "denunciada", uma vez que são figuras públicas, é a hipocrisia, caso as acusações de Pupe sejam verdadeiras.