Cerveja-Feira (70)

Com a minha profilática recém-abstemia, confesso, fui obrigado a me embichar um tanto. Calma, leitores antigos e machos das antigas do Marreta, fora o dedo do urologista, minhas pregas continuam terreno inexplorado, foram tombadas pelo IBAMA como Área de Preservação Permanente.
Enviadei-me porque fui obrigado a optar pelas inexpressivas cervejas sem álcool, que nem merecem, a rigor, o nome de cerveja, estão mais para um chá gelado de cevada, ou, como diria o Mussum, um suco de cevadis. 
Não que eu tenha sido, de fato, obrigado, consumo-as no fim de semana mais para fazer companhia à esposa, para sentarmos e assistirmos a um filme, ou para jogar conversa fora mesmo. Ou, se vem algum amigo aqui em casa, eu também, só pra não sair na foto tomando coca-cola, conspurco e desonro meu canecão com uma sem álcool.
Provei de cinco marcas 0,0% álcool até hoje. A Itaipava, a Brahma, a Estrela Galícia, a Budweiser e a Heineken. Boa, boa... nenhuma é. Trocaria qualquer uma delas pela mais vagabunda das cervejas normais. Mas há aquelas cujo gosto, com muita boa vontade, com muita fé, lembram um pouco o gosto da cerveja comum. Fiz um ranking das cinco marcas que experimentei. Para ficar como referência para o leitor do Marreta que um dia - e que o deus em que ele acredite o livre - cair em mesma desgraça da abstenção forçada.


Em quarto lugar, ficou a Itaipava, e a superestimada Heineken ficou na lanterninha do campeonato.
Já estou há mais de um mês sem álcool, e a previsão é para mais uns três ou quatro meses ainda. 
Não estou a ter sintoma físico algum da abstinência, não estou a tremer nem, infelizmente, a delirar, a ver elefantes rosas e cavalos voadores. Não é agoniante ficar sem o álcool, nem sofrido. Só é chato. Chato pra caralho. Mas pretendo falar disso noutra postagem.
Abaixo, da esquerda para a direita, as quarta e quinta colocadas.

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5 Comentários

  1. Azarão eu conversei com minha mãe sobre essa das escolas vetando celulares e ela disse que é porque é coisa de criança elas não tem consciência do perigo das redes sociais e os adultos podem usar quando quiserem pois eles têm consciência mas não era isso que acontece nas redes pois são adultos que fazem o perigo então a minha pergunta é a França vetou celulares para crianças mas os adultos têm consciência, os países com as melhores educações, os adultos sabem dos perigos e eles também meio que vetam o uso dessas traquitanas ou até mesmo da internet só para trabalho e nunca perdem tempo?

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  2. Eu sei que não devia dizer isso mas meu pai e minha mãe depois de um dia de trabalho quando terminam de trabalhar eles vão perder tempo nas redes

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  3. Eu até fico irritado com eles pois é só coisa de famoso que já vi um milhão de vezes

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  4. Faz todo sentido. Anualmente, após as férias etílicas, permaneço sempre um mês abstêmio. Adivinha o que me apetece? Água com gás, limão e gelo, no ápice do verão. Consigo sobreviver sem vender a mãe e "voltar na Cracolândia"? Claro. Mas vejo sentido na vida? Não. Tampouco teria competência para o alcoolismo. Ficaria logo entendiado sendo escravo do corpo bebendo todos os dias. Saúde e sucesso, nobre Azarão.

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    1. Tenho tomado bastante água com gás também. E pra falar a verdade, tá sendo bem mais tranquilo do que pensei, achei que fosse sentir mais falta.
      Abraço e saúde também, meu caro.

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