Aos Que Votaram em Lula (15)

Tenho lido, ouvido e visto quase nada sobre política nos últimos tempos, 40, 45 dias. Aliás, tenho me forçado em me abster de saber das sempre más-novas desde que a cleptocracia do PT reassumiu o poder federal e foi iniciado o Terceiro Reich do Sapo Barbudo. Mas, vez ou outra, é inevitável, tenho uma recidiva e acabo por dar uma olhadela nas manchetes sobre a atual gestão do descondenado.
Do pouco que ando a ter conhecimento, fora a sempre antagônica e valorosa Jovem Pan, o jornal o Estado de São Paulo, o famoso Estadão, parece-me ser o único veículo de peso, de renome e alcance nacional que vem descendo o cacete, que vem tratando Lula como ele o merece, como o embrião de ditador bolivariano a que se pretende.
Logo mais abaixo, reproduzirei um editorial do Estadão, de 09/06/23, um belo de um editorial. E digo belo não porque traga fatos inéditos, não porque revele algum furo de reportagem. Sim porque, pelo contrário, diz, repete, repisa de maneira muito bem escrita o que todo mundo sempre soube sobre Lula e a esquerda brasileira : que eles são avessos à democracia, tem nojo dela.
Que terem chegado ao poder por caminhos e processos democráticos não significa respeito e concordância a eles. Que seguir os trâmites democráticos para fazer do Planalto a sua caverna do Ali Babá foi tão-somente a maneira mais segura (e sub-reptícia) para alcançar o poder e, uma vez lá, cristalizar-se nele e começar com a demolição de todas as instituições democráticas, de todas as vias de direito, ou, ao menos, equipá-las para seus nada democráticos propósitos.
Lula faz parte de um esquema para a implantação de uma ditadura comunista dos mais antigos, que data do início da década de 1960, incentivado pela Revolução Cubana de 1959 e que, aos moldes do titio Fidel, pretendia (pretende até hoje) inaugurar por aqui a chamada "ditadura do proletariado".
Na década de 1960, quiseram dar uma de machos, quiseram implantá-la na marra, pela força das armas e de atos de guerrilha urbana e rural. Organizados em células terroristas, realizaram assaltos a bancos, atentados a bomba e sequestros de embaixadores estrangeiros. Pela força, se foderam. Foram combatidos e rechaçados pelos militares de então, verdadeiros patriotas dignos do verde-oliva que envergavam, que atenderam o pedido de intervenção das mais de 500 mil pessoas presentes na histórica Marcha da Família com Deus Pela Liberdade, e não esse bando de periquitos covardes de hoje em dia, que deixou o povo na mão.
Ao contrário do que deve ter lhe "ensinado" o seu professor de história, esses grupos terroristas vermelhos não nasceram em resistência à tomada de poder pelo Exército. Foi bem o oposto, eles já praticavam seus atos espúrios desde 1961, 1962, e a intervenção militar se deu em oposição a essas células terroristas, os militares assumiram o bastão em 1964 para impedir que esses grupos continuassem a pavimentar com sangue a sua estrada rumo à usurpação do poder.
Portanto, é um projeto antigo o que vemos hoje começar a se consolidar sob a batuta de um terceiro mandato de Lula. Lula, é claro, nunca foi um dos "cabeças" por trás de tudo isso, nunca foi um dos ideólogos-chave do movimento. Lula é burro, chucro demais para tal.
Lula foi escolhido a dedo pelos verdadeiros idealizadores do projeto, pelos verdadeiros cérebros bolivarianistas, por sujeitos inteligentíssimos, por intelectuais feito Zé Dirceu, por exemplo. Lula nunca foi um intelectual, foi escolhido como a cara da esquerda no Brasil por ter a cara do brasileiro. Por ter sido do povão, falar como o povão, ser semiletrado como o povão. Por ser uma figura mais familiar e simpática à plebe rude, à choldra ignóbil. Lula foi uma jogada de marketing da esquerda. Lula foi escolhido como garoto-propaganda da empreitada vermelha, o Ronald McDonald do comunismo brasileiro. Foi escolhido para mudar a imagem de bicho-papão que o comunismo tinha no país até o início da década de 1980. Um peão da esquerda, é o que Lula é. Um peão muito bem treinado para dar uma cara amistosa ao comunismo. Um verdadeiro ditador em pele de democrata.
E é disso que o editorial do Estadão trata, do falsos democratas Lula e esquerda brasileira. Nenhuma novidade. Nenhum estelionato eleitoral da parte de Lula e do PT, que sempre deixaram bem claras as suas pretensões, desde o primeiro mandato petista.
Juram-me pelas suas mães mortinhas atrás das portas, ó, vós, idiotas que votaram em Lula, que de fato não sabiam de nada disso? Juram-me pelas bolas dos vossos sacos que acreditavam mesmo que Lula havia retornado com uma nova missão, a de "salvar a democracia" e restabelecer a "boa imagem" do Brasil no exterior?
Lula não foi incumbido de nenhuma nova missão. Só de continuar com a antiga : a fundação de uma ditadura vermelha no Brasil.
Abaixo, o editorial do Estadão. Os grifos em vermelho são por minha conta.


"Em menos de seis meses de governo, o presidente Lula da Silva, aquele que supostamente veio para “salvar a democracia” no País e resgatar a decência no exercício da Presidência da República, tem revelado a mesma hostilidade visceral ao trabalho da imprensa profissional e independente que seu antecessor no cargo, Jair Bolsonaro. Para fugir de perguntas após solenidades no Palácio do Planalto, mas não só lá, Lula tem mobilizado sua equipe de segurança, formada por policiais federais e agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para cercar jornalistas, literalmente, e dificultar o acesso desses profissionais a ele e a outras autoridades, mesmo após o término dos eventos oficiais.

A ojeriza de Lula à liberdade de imprensa é uma velha conhecida dos jornalistas que honram o ofício, ou seja, aqueles que não se deixam seduzir pela parolagem dos poderosos de turno e se põem diante deles com firmeza e coragem para fazer as perguntas incômodas. Mas havia a expectativa, alimentada pelo próprio Lula enquanto candidato, de que, superado o insalubre período do governo Bolsonaro, o presidente retomaria uma relação mais civilizada com os jornalistas. Em geral, não é o que tem sido visto. Lula se mostra disponível para responder às perguntas quando e de quem ele quer, como se não estivesse obrigado pela Constituição a governar com transparência quase absoluta.

Jornalistas são tolhidos no exercício da profissão pelas mais diversas maneiras – e não é de hoje. Mas, não custa lembrar, a violência maior no cerco à imprensa é sempre cometida contra a sociedade, que, ao fim e ao cabo, se vê privada das informações que governantes preferem manter ao abrigo da luz.

Nem Lula nem qualquer presidente, antes ou depois dele, têm o direito de limitar o trabalho da imprensa, seja da forma que for. A transparência no exercício do múnus público é uma obrigação constitucional que pesa sobre os ombros de qualquer servidor ou mandatário. Quem não está disposto a carregar o fardo do escrutínio incessante – ainda que firme, jamais malcriado –, que nem se aventure a ingressar no serviço público ou a disputar uma eleição. Além de se tratar de garantias asseguradas pela Lei Maior, transparência e liberdade de imprensa são atributos comezinhos do regime democrático. Voltar-se contra eles costuma ser bastante revelador sobre a alma liberticida que habita nos democratas de fancaria.

Jornalistas não são gado para serem contidos por grades, sejam elas físicas ou simbólicas. O desatino desse cercadinho imposto por Lula, do qual o País parecia estar livre passada a eleição, pôde ser testemunhado após a cúpula de presidentes da América do Sul, realizada no Palácio Itamaraty há poucos dias. Terminada a reunião, um grupo de jornalistas tentou se aproximar do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e foi brutalmente contido por seus jagunços, especializados em repelir jornalistas que ousam questionar o caudilho, e por agentes brasileiros. Na confusão, a jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, foi agredida com um soco no peito desferido, segundo ela, por um agente a serviço do GSI. Mais que um absurdo, um crime que há de ser rigorosamente apurado.

A contenção é direcionada aos jornalistas. Isso fica comprovado quando se nota que o cercadinho, montado pelo GSI a pretexto de “proteger” as autoridades durante as solenidades oficiais, não impede, ora vejam, que blogueiros simpáticos ao governo, militantes petistas e apoiadores do presidente se aproximem tanto de Lula como da primeira-dama Janja da Silva e de ministros de Estado para cumprimentá-los e tirar fotos.

Não é de agora que o PT e Lula, em particular, são obcecados pela ideia de uma imprensa encabrestada. Volta e meia os petistas regurgitam seu plano de instituir no País o que chamam de “controle social da mídia”, um eufemismo nada sutil para censura. O partido jamais lidou bem com a liberdade de imprensa. O sonho dos petistas é um jornalismo sabujo, achado no chão. Bem, no que depender deste jornal, jamais o terão."

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