Peitões Contra o Machismo. Ou a Favor?

Nesta última terça-feira, 20/01, um delicioso protesto tomou conta das areias do Posto 9, o ponto mais famoso da praia de Ipanema. O protesto teve como objetivo chamar a atenção para o machismo e a falta de liberdade das mulheres que, segundo as protestantes, ainda persistem em pleno século XXI.
E para combaterem aqueles que as veem como meros objetos sexuais, como meros depositários de seu prazer, meros estojos para caralhos, elas, numa atitude das mais intelectuais e reflexivas sobre a questão, mostraram os peitos. Sacolejaram as tetonas ao sol de rachar mamona do meio-dia. 
Foi a segunda edição do Topless in Rio! Entre outras coisas, as participantes - sete mulheres que posaram de seios de fora e oito apoiaram vestindo uma blusa com uma foto de seios à mostra - pleitearam (ou será peitearam?) a aprovação legal da prática do topless em praias cariocas, veto que, de acordo com elas, é mantido por questões machistas, de que querer coibir a liberdade feminina.
Discordo. Que machista não gosta de ver um belo par de peitos livre, leve e solto? Que porco chauvinista não se delicia à visão de dois roliços e suculentos melões?
Não sou machista, sou macho. Ao menos, assim me considero. Tanto que, aqui em casa, a dona de casa sou eu. Sou quem me incumbo da grande maioria das tarefas domésticas, faxina, preparar comida, fazer a feira etc. Mas se a existência do machismo garantir mais protestos como este, garantir mais shows de peitos à milanesa, eu vou acabar me convertendo ao machismo.
Meninas peitudas, portadoras dos manjares dos deuses, o machismo não tem nada a ver com a proibição da exibição de seus belos corpos, esse falso moralismo, essa hipocrisia toda, tem um fundo, acreditem, muito mais religioso, essa merda do cristianismo. E, claro, inveja das barangas que não podem exibir suas muxibas em público.
Jamais um homem, machista ou não, oporia-se à aprovação do bronzeamento tetal. As fotos abaixo, tiradas no local do protesto, bem corroboram o que eu digo.
Vejam com que alegria e amistosidade o banhista saúda e, claramente, dá o maior apoio às manifestantes. Cadê o machismo querendo proibir o topless, meninas?
Vejam mais esta. Os banhistas seguem em cortejo as manifestantes, parece mesmo que fazem um cordão de isolamento, protegem a retaguarda delas e garantem a pacificidade do protesto. Vejam a alegria e a concordância da molecada. Reparem no cara mais ao canto esquerdo da foto, com a mão na braguilha, deve estar de pau duro, o filho da puta! 
Repito, não é o homem quem atravanca a liberdade da mulher, é a própria mulher, é a eterna inveja feminina que sabota a luta pela liberdade das tetas. Uma das participantes, a funkeira Renata Frisson, a Mulher Melão, sofreu duras críticas do público feminino presente - sim, das mulheres; dos homens,  nenhuma reclamação ou objeção- , foi acusada de exibicionismo, de querer aparecer, mas ela disse que não está nem aí para as, literalmente, despeitadas. Peito é tabu, e tem que ser liberado, afirmou a Mulher Melão. Concordo com ela. Eu e todos os machos, machistas ou não, do planeta.
É o feminismo encruado, recalcado, cabeludo no sovaco e de peitos caídos que impede o topless  no Brasil, e não o machismo liberal. 
Mulher Melão (ou melões?), na dela, protestando pela liberação do topless, envaidecida pelos olhares e babas masculinos e cagando e andando para as críticas femininas. Algumas insistentes ainda dirão, isso aí é silicone puro. Por dentro, pode até ser, até acho que é. Mas e por fora? Por fora é carne e peitos, dos bons.
Protestem mais mulherada! Endureçam, siliconem a luta por seus direitos. O Marreta do Azarão as apoia. Incondicionalmente.

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