Noites Asgardianas

Nas noites quentes,
Secas, de ar constipado
Eu até que bem me seguro
Me anulo
Me aquieto sob o peso da âncora
E do lastro
Me tolho
Me recolho 
Me castro.
Mas e nas de ventania travessa
De nuvens roxas a cavalgar pelo firmamento
De uivos de asas quebradas a rufar pelo ar?
E nessas noites, meu amigo?
O que é que eu faço?
Como é que eu me ajeito?

Postar um comentário

2 Comentários