Matou a Seleção e Foi Jogar Pôquer

Aí está, seus débeis mentais! Vocês ficam aí sofrendo, chorando, se esgoelando, se deprimindo por causa da vexaminosa - e justa - derrota da selecinha canarinho depenado para a Alemanha e, enquanto isso, o garoto bom Neymarzinho, o ídolo da nação, o deus tupiniquim, estava todo tranquilão na sua casa no Guarujá, assistindo de forma quase que imparcial ao jogo com seus parceiros, os "parças", mano.
A mãe de Neymar chorou. Neymar Jr. e Neymar Sr. nem se abalaram, não verteram única gota salobra. 
Neymar xingou um pouco, mainfestou certo dó por Davi - "coitado do David, como esse moleque vai sofrer" - e foi só.
Quando, aos 34 minutos, a Alemanha marcou o sétimo tento, Neymar, patrioticamente, manifestando todo o amor que guarda à camisa (da Nike), disse : "Foda-se, não quero mais ver essa porra! Vamos jogar pôquer". E saiu com os "parças" para outro ambiente da casa.
E acho que ele está muito certo. Ninguém nesse país é patriota. Já repararam como hoje, apenas um dia após a derrota, as bandeiras brasileiras praticamente sumiram das ruas? Entrei hoje pelo estacionamento de um grande supermercado e fiz questão de olhar para os carros : nenhuma, absolutamente nenhuma bandeira do Brasil nas antenas, nos retrovisores, nas laterais das portas. Nenhuma. Há menos de 24 horas, sete em cada dez veículos ostentavam o lábaro estrelado.
O genial Juca Chaves já disse há tempos : "o patriotismo acaba quando o whisky é nacional". E também quando o Brasil não vai para a final. 
Ninguém é patriota nessa porra de país. Nem quem deveria fingir que é. Nem na maioria esmagadora das escolas se hasteia a bandeira, tampouco se executa o hino nacional. Nem na Semana da Pátria vemos bandeiras pelas ruas. 
Ninguém é patriota. Por que o Neymar, do alto de toda sua nababesca falta de cultura, só suplantada, talvez, por sua faraônica conta bancária, teria que ser? Eu já falei aqui, Neymar nem é jogador de futebol, é a Gisele Bündchen da Nike. Para ele, tudo é negócio, tudo é business.
Para ele, a semifinal da Copa do Mundo foi só mais um desfile de marcas do qual ele não pôde participar, só mais um evento promocional ao qual não pôde comparecer.
E ele tá certo. Futebol é negócio. Idiotas, cretinos, burros de pai e mãe, são os torcedores desse Brasil cada vez menos varonil.
As informações são de um artigo do jornalista do Juca Kfouri, que reproduzo abaixo. 

Como Neymar Viu a Catástrofe
"Neymar viu o jogo em casa, com a família e um grupo de amigos, os “parças”, como ele chama. 

Dona Nadine, a mãe de Neymar, não suportou e chorou. 

Mas nem ele nem Neymar pai choraram.

Todos que estavam na casa revelavam o mesmo espanto, incredulidade e revolta que tomou conta do torcedor brasileiro.

Neymar xingou muito, falou muitos palavrões e parecia não acreditar no que via.
Também demonstrou várias vezes sentir pena dos companheiros. 

Toda hora falava “coitado do David, como esse moleque vai sofrer!”.

Quando a Alemanha fez o sétimo gol, aos 34 minutos, desligou a TV e disse:
- Foda-se, não quero mais ver essa porra! Vamos jogar poker.

E foi com os amigos para outro ambiente estrear a mesa, como o UOL Esporte noticiou, entregue em sua casa no dia seguinte ao jogo contra a Colômbia."

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