Museu do Caralho

Pode parecer mentira (não é), pode parecer sacanagem (e até é, só pode ser) : na Islândia, há um museu de cujos corredores e galerias eu quero passar longe, é o Hið Íslenzka Reðasafn. Que traduzido para o português do Brasil significa "O Museu Falológico da Islândia", o museu da piroca, ou, na tradução para o português de Portugal, a famosa Casa do Caralho.
É a pintoteca! Pããããta que o pariu!!!!
Tudo começou em 1974, quando Sigurður Hjartarson, ex-professor de história e hoje proprietário e curador do museu da benga, ganhou um pinto de boi de um amigo, que quisera tirar uma de sua cara, sacaneá-lo. Pensam que Sigurður Hjartarson ficou puto da vida com o amigo? Que xingou, esbravejou, mandou o amigo tomar no cu, reações normais a qualquer macho de respeito, que fariam o amigo dar desbragadas risadas e renderia uma boa história para ser relembrada e contada nas reuniões fraternais? Acham que ele jogou fora o presente de mau gosto? Nada disso. Simplesmente guardou o presente do amigo. Talvez tenha se afeiçoado a ele.
Depois disso, a história se espalhou e Sigurður Hjartarson começou a ganhar de presente um monte de caralhos, dos mais variados animais da Islândia, o que despertou sua curiosidade "científica" e fez com que passasse a colecionar e a catalogar os tarugos. Em 1997, já de posse de 283 membros de 93 espécies diferentes de mamíferos, ele decidiu abrir um pequeno museu para expor a sua macabra coleção. O museu começou a atrair turistas, que, além de pagarem por um ingresso, também traziam mais exemplares para Sigurður Hjartarson.
Em 2004, as acomodações do pequeno museu se mostraram modestas para tanta rola e Sigurður Hjartarson o transferiu para o local onde funciona até hoje, estava fundado o Museu Falológico da Islândia. 
O museu do salame atrai, segundo Sigurður Hjartarson, cerca de 20 mil visitantes anuais, ao valor de 1250 coroas islandesas cada um, o equivalente a 20 e poucos reais.
E tem de tudo na casa do caralho, desde de pintos de hamster e porquinhos-da-índia até gigantescos falos de baleia, como o da cachalote, com 1,80m e 68 quilos e que, de acordo com Sigurður Hjartarson, não está exposto na íntegra, originalmente tinha 5 metros e pesava mais de 300 quilos, ou seja, Sigurður Hjartarson só pôs a cabecinha da benga da cachalote em exposição.
Em 2011, ele realizou um sonho : depois de muitos anos em busca de um exemplar de cacete de Homo Sapiens, conseguiu um doador de órgão (literalmente), um islandês morto aos 95 anos, que resolvera deixar seu pinto para a posteridade. Sabem o nome do cara? Pall Arason! Pall!!!! É verdade! E só podia ser.
Mas a generosidade de Pall Arason não aplacou a sede científica por pau de Sigurður Hjartarson, que se revelou até um pouco ingrato em uma declaração : “Eu ainda quero conseguir um exemplar humano melhor e mais atraente”.
Melhor e mais atraente? Huummmm.... Eu tava me segurando desde o início, não tava querendo pôr em dúvida a masculinidade do islandês, para não dizerem que o Azarão é maledicente,  preconceituoso e etc, mas, depois dessa, a mim não restam dúvidas : o Museu Falológico da Islândia é para consumo próprio de  Hjartarson.
E, agora, o sonho de um cacete humano melhor e mais atraente (sic) acaba de se concretizar para o insaciável islandês. 
John Falcon, americano de 45 anos, considerado o dono da maior mandioca do mundo (isso porque o Zé Bonitinho não é conhecido em âmbito mundial), resolveu doar a sua terceira perna para o museu. John Falcon, há coisa de uns dois ou três anos, ficou mundialmente conhecido no mundo das subcelebridades ao ser parado em um aerporto dos EUA depois que os agentes de segurança suspeitaram que ele estivesse carregando uma arma na calça. Não deixava de ser uma pistola, mas não era uma arma de fogo, embora Falcon garanta que nunca tenha negado fogo. O calibre do moço : 23 centímetros dormindo e 34 centímetros em estado de alerta. Convenhamos, é de fazer égua olhar para trás.
O convite para a imortalidade partiu, óbvio, de Sigurður Hjartarson. Ao qual, Falcon respondeu : "Fiquei lisonjeado com o convite. Aprecio a devoção do seu museu à ciência, e seria uma honra ter a minha masculinidade em exposição. Espero estar exposto entre os apêndices sexuais de uma baleia e de um urso polar". 
Huummm... ter minha masculinidade em exposição... Sei não, esse Falcon, também. Ele deve amar, idolatrar o seu pescoço de girafa. No mínimo, deve chupar o próprio pau, fazer um autoboquete. O que, nesse caso, nem requer dele grandes habilidades de contorcionismo. E ele próprio se mostrou, igualmente a Sigurður Hjartarson, um acadêmico do pinto, por conta própria realizou a taxonomia de sua benga : entre a cachalote e o urso polar. Quer dizer que o urso polar, o fofíssimo garoto-propaganda natalino da Coca-Cola também é bengudo? E naquele gelo e frio todo? É um animal a se respeitar.
O que me lembrou de uma piada : o sujeito, bem-nascido e agraciado pela natureza e pela evolução, daqueles "má-criados" mesmo, um dia foi à praia e, inadvertidamente, vestiu uma bermuda branca de nylon, daquelas que deixam tudo transparente quando molhadas. Sem se dar conta, entrou na água, curtiu umas ondas e foi se secar à areia. Assim que saiu da água, a benga ficou em relevo, uma protuberância que lhe descia pela perna esquerda e quase lhe alcançava o joelho. Todos começaram a olhar para ele, as crianças com medo, não sabiam o que era aquilo, os homens com inveja e ódio, as mulheres com lascívia e baba a lhes pingar dos cantos da boca. O cara percebeu que todos olhavam para ele e que o alvo dos olhares era o seu cacete. Não se fez de rogado : "Que que foi, seus porras? Vão dizer que o pau de vocês também não encolhe quando entra na água fria?".
Abaixo, uma visitante a apreciar o falo embalsamado de um elefante.
O que me lembrou de outra piada : bem ao lado de um convento, um carro bateu numa carroça, matando o jumento que a puxava. A carroça e o carro logo foram retirados do local, mas o jumento foi deixado ali, a aguardar por providências do Ibama, da sociedade protetora dos animais, do controle de zoonoses etc. Nesse meio tempo, passa um filho da puta pelo local e resolve fazer uma sacanagem. Corta o pau do jegue e o arremessa por cima do muro do convento. Daí a pouco, a irmã Anunciação, da ordem das Carmelitas, passa pelo bucólico jardim do convento, vê a benga e se horroriza : "Valha-me Deus!!! Mataram o padre José!!!!!"

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1 Comentários

  1. É né mochilar é o que há...
    Partiu Islândia. ;) Qm vai??! (risos)
    "J"

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