Mexeu Comigo, Mexeu Comigo, por Thais Godoy Azevedo

Isso é que é mulher! Feminina, inteligente e anti-feminista.



"Mexeu comigo, mexeu comigo. Eu não estava lá, não tenho como saber o que aconteceu"
"Eu acredito em duas coisas: primeiro, que não existe gente santa, nem homem, nem mulher. E homens e mulheres são capazes de prejudicar o outro, simplesmente porque nós temos isso dentro da gente. Agora, sobre as atrizes que estão vestindo a camiseta, elas não me representam como mulher. Mexeu comigo, mexeu comigo. Eu não estava lá, eu não tenho como saber o que aconteceu e se você fizer isso, você está colocando todos os homens como abusadores. E mais uma vez eu falo algo que digo direto sobre o feminismo: isso é você culpabilizar toda a sociedade por algo que fizeram com você. O que eu percebo é que essas atrizes colocam o homem como o abusador, sem que escutem a versão dele, sem que haja uma investigação do que aconteceu, a gente toma partido só por ser uma mulher do outro lado. Sendo que se a história fosse o contrário, seria diferente.
Eu não estou dizendo que o que ele fez foi certo ou errado, porque eu não estava lá. Mas o fato de as mulheres só defenderem mulheres, isso mostra que elas não olham os seres humanos como seres humanos, elas estão selecionando sua raiva. Então elas escolhem se mexeu com uma mulher, mexeu comigo. Mas e se uma mulher mexe com um homem?
Eu acredito que no dia a dia as mulheres normais não defendem as outras cegamente. Esse conceito de sororidade é algo das feministas. É um movimento de se ajudar que está muito mais na teoria do que na prática, as mulheres não estão dispostas à sororidade como elas gostariam que fosse. Estão muito mais cada uma na sua, cuida da sua vida, sabe? Eu acho que a mulher é muito mais fiel, vamos dizer assim à sua família, aos próximos, do que com seu gênero. Homens são mais leais nesse quesito, no meu ponto de vista.
Em um caso de assédio eu acho que é mais capaz de um homem me defender, do que uma mulher. Eu estou pensando em cenários que já presenciei várias vezes, de situação de abuso, em que homens foram defender, mas as mulheres não".

Thais Godoy Azevedo, 33 anos, professora e ativista anti-feminista

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5 Comentários

  1. Coitada, "mexeu comigo, mexeu comigo" e espera ainda que alguém a vá defender, super coerente. Agora é mais fácil reconhecer o erro do que insistir na burrice, talvez seja chato esse tal de "feminismo" também não gosto de nada que tenha esse som, mas fatos são fatos. O que torna o aprendizado difícil, para ambas as partes, é justamente o vício do cachimbo. Respeito é bom, mas parece que nem todo mundo gosta.

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    1. É claro, né. Sabe o que eu acho dessas coisas.
      "J"

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    2. Sei? De que coisas?
      E o que achou da censura do Google ao Marreta?

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    3. Sabia que ia perguntar. Mera seleção natural. O que eu achei? Eu achei ótimo, devia era ter mais algumas fases e talvez uns testes também pra comprovar que o caboclo está em pleno uso das faculdades mentais, bafômetro, quem sabe uma redação pra saber se é alfabetizado digitalmente ou é analfabeto funcional. O que eu acho? Acho é pouco. A vida inteira também tinha que vir a todo momento com advertências assim, tem certeza disso? Olha, vai dar merda! Se bem que, como nos maços de cigarros, até vêm, mas a gente tá pouco se fodendo pra isso. Enfim, só achismos.
      "J"

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