“Sabe” – abordou-me, levitando em seu pedestal, uma escultura de mulher -,
“A sua poesia me trouxe arfares, suores, fulgores,
catalisou a minha libido”.
Calou. Ficou a me fitar. Aguardando-me.
E eu,
Inepto que sempre fui em possuir tais marmóreas mulheres, retribui-lhe com a única coisa que podia ser dita:
“Que inveja eu tenho da minha poesia!”
6 Comentários
Não consegui não imaginar a cena. Interessante.
ResponderExcluir"J"
Olha, Marreta, não preciso puxar o saco dizendo que você escreve muito bem. A questão é que às vezes você a mosca a 1.000 metros de distância. A frase "Que inveja eu tenho da minha poesia!" foi perfeita. Parabéns.
ResponderExcluirse você quis dizer que às vezes eu acerto a mosca a 1000 metros de distância, eu, mais uma vez, agradeço.
ExcluirÉ isso mesmo. Escrever sem corrigir é uma merda
ExcluirXiiiii, tá comendo esse também?
ResponderExcluirVem cá, me pega também. Realize seu desejo.
Ex-gay.
Rapaz, meu negócio é cu de mulher!!!
Excluir