Dilma Explica o Pronatec

Quando todos pensavam que Dilma Rousseff já havia atingido o seu apogeu de estadista e grande comunicadora, o seu pináculo de oradora e porta-voz dos desejos da nação em seu inesquecível, inspiradíssimo, "coerente" e "muito bem articulado" discurso em louvor à mandioca e a uma bola feita de folhas de bananeira por nativos da Nova Zelândia, ela reaparece em brilho de superior quilate e fulgor.
Desmentindo e dando um tapa com luva de pelica na cara lavada de seus opositores e dos pessimistas de plantão, que julgaram que a seu zênite só poderia sobrevir o seu nadir, ela reaparece em um discurso ainda mais lógico, lúcido, luzente, preciso, coeso e bem formulado que o da mandioca.
Dilma Rousseff mostra que não está acabada, como querem seus detratores. Prova que está no pleno exercício de suas faculdades mentais e de seus poderes e atribuições de chefe de Estado. Mostrando exatamente a que veio, Dilma explica agora o sistema de vagas e metas do Pronatec, O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, com a palavra, a Presidanta : 
"Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta."
Alguém entendeu picas? O que esperar de um político desse no comando de uma nação, de um povo? Melhor (pior) : o que esperar de uma nação, de um povinho que põe, por duas vezes consecutivas, ou por quatro vezes se contarmos as duas anteriores do Lula, um político como esse no comando de suas vidas e de seus empregos?

Em tempo : independente da clara incompetência de Dilma e do PT como governantes, a ideia do Pronatec é boa, muito boa. Não sei se a sua efetivação é feita no mesmo nível de seu conceito, não sei se a prática coaduna com as sempre belas linhas postas no papel, ou se o programa acaba servindo mais a interesses políticos eleitoreiros, a mais um canal para desvios de verba e outras maracutaias, mas a ideia é boa, sim.

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4 Comentários

  1. Só te digo uma coisa, prepare-se "Jesus está voltando". rsrsrs
    "J"

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  2. Jotabê, o filósofo29 de julho de 2015 às 08:47

    Pô, Marreta... "Nadir"? Eu nunca teria coragem de usar essa palavra! Você é culto pra caralho! Para mim, nadir é nome da fábrica que produz os copos que o "povinho" usa para tomar cachaça. Aliás, povinho sim: baixinho desnutrido e de fala esganiçada. Para gente assim, qualquer bolsa-família é isca das boas, dá para pescar quase todo mundo. Quem precisa de cultura e de educação em um país assim?

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    1. pois é, às vezes eu exagero. Cheguei mesmo a pensar em não usar o zênite e o nadir, mas não resisti.
      E rapaz, eu tenho uns 3 ou 4 desses copos Nadir que você falou, copos americanos.

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    2. Em BH são conhecidos como "copos Lagoinha", referência aos bares da zona boêmia (zona mesmo) que os utilizavam, localizados justamente na Lagoinha.

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