O Nome Dela é Waldemar

Agora é lei. Um decreto publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 18/03/2010, garante o direito aos transgêneros de serem chamados, em qualquer repartição pública, pelo nome através do qual se reconhecem, o chamado nome social.
Transgêneros são os travestis, transexuais e afins. Não confundir, por favor, com transgênicos, que são coisa séria.
Resumindo, a partir da supracitada data, todo transgênero deverá ser chamado, se ele assim o desejar, em qualquer repartição pública, pelo seu "nome de guerra". Vai que, por exemplo, o cara se chame José Roberto de Oliveira e se reconheça pelo nome social de "a borboletinha dos coqueirais", será assim que ele deverá ser mencionado em hospitais públicos, em fóruns de justiça, em escolas estaduais e etc.
Fico imaginando se isso também será válido para as circunscrições do serviço militar. O sargento adentra a sala dos alistados, com toda austeridade própria à sua patente, e começa a chamada para a inspeção : fulano de tal, siclano das tantas, beltrano da silva e, de repente, Samanta do Rego de Veludo, Michele Linguinha Ligeira, e por aí vai...
E quem se recusar em usar o nome de guerra do indivíduo será taxado de homofóbico, termo cujo emprego, aliás, é equivocado nesses casos. Fobia é medo. Eu não tenho medo de homossexuais ou transgêneros nem aversão a eles, só não tenho afinidades, só não tenho assunto, só não dá pra entabular uma prosa muito longa com eles.
Se alguém estiver duvidando de tal surrealismo, basta consultar o Diário Oficial de SP do dia 18/03/2010.
É como diz o outro: antigamente, homossexualismo era crime no Brasil, depois passou a ser tolerado, hoje é exaltado como conquista social... o negócio é mudarmos daqui antes que passe a ser obrigatório.
E é isso.
O que mais há para se dizer?

Postar um comentário

0 Comentários