Cerveja-Feira (19)

O cerveja-feira desta semana não contemplará uma celebridade, um político, um escritor, um personagem de desenho animado nem mesmo um Papa ou um santo.
O homenageado desta semana é um país : A República Tcheca, ex-Tchecoslováquia
Ela está na Europa Central, encalacrada entre a Alemanha, a Polônia, a Eslováquia e a Áustria.  Sua moeda é a koruna (não confundir com o vírus chinês), seu idioma o tcheco, tem o 27º IDH entre os 169 países rankeados pela ONU - nós somos o 79º.
Sua capital Praga é uma das mais belas obras de construção empreendidas pelo ser humano e foi a única cidade europeia não bombardeada pelas forças do Terceiro Reich, por ordens expressas do Führer, que pretendia transformá-la na capital cultural da Europa depois que vencesse a Segunda Grande Guerra.
Conta com dois imortais da Literatura Mundial (não digo da Literatura Universal porque não sei se em Júpiter, no planeta Ming ou em Vulcano, eles seriam considerados tão bons), Franz Kafka e Milan Kundera.
Tem o maior castelo do mundo, o Castelo de Praga, com área de 70.000 metros qudrados. Em censo de 2011, em relação à religião, o povo checo assim se declarou : 45% nada declararam, 34% ateus, 10% católicos, 2% protestantes, 9% outras religiões.
No entanto, não é por sua arquitetura, por sua posição geográfica privilegiada, por sua cultura, por suas belas-artes, por seu desenvolvimento econômico nem mesmo por seu agnosticismo e ateísmo que a República Tcheca está aqui hoje, mas sim porque o povo tcheco é o povo que mais entorna cerveja no mundo. Acharam que eram os alemães, os irlandeses? Os brasileiros? Aí é que piorou. Perto do tcheco, o brasileiro é quase que um abstêmio, só aparecendo na 17ª posição global.

Contudo, sem querer desmerecer os esforços do povo tcheco, vos digo que são números pra lá de modestos, pífios. Façamos as contas, 143 litros por ano dá uma média de 391 ml por dia. Ou seja, pouco mais que uma latinha de 350 ml, menos que um latão diário de cerveja.
Pois quando a ONU reconhecer como nação independente a República Nada Democrática do Azarão, da qual serei Presidente autodeclarado e terei por meu Hamilton Mourão o meu corno amigo Fernandão, mostraremos ao mundo o que é consumir cerveja. A República Nada Democrática do Azarão, garanto-vos, irá para as cabeças deste ranking. 
Por enquanto, deixemos a República Tcheca a gozar dos louros de sua ilusória conquista.
Por outro lado, justiça seja feita, a República Tcheca é líder mundial não são só nas modalidades cultura, arquitetura, belas-artes e cerveja. Também é conhecida por ter um dos mais elevados índices de gostosas per capita desse mundão de seu Deus. Abaixo, honrando a bandeira tcheca, Denise Milani. Não há bandeira que fique a meio-pau, meus amigos!
Isso sim é que é IDH!!!

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4 Comentários

  1. A tão famosa República da Xereca (baixo nível, sim). Quem é que não quer ir para lá
    Agora, o que me surpreendeu nesse ranking, ao contrário da liderança, é o surgimento da Venezuela no 11º lugar. E, que humilhação para o Brasil. Todos os países com copos de vidro e taças e, o Brasil, num copinho de plástico.

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    1. Rapaz, e desde quando xereca é baixo nível? Antes pelo contrário, nada faz mais subir o nível que uma xereca!
      Não havia reparado no detalhe do copo. Como dizem lá no blog do Ozy, o "senhor" está muito cheio das etiquetas e aristocrata pro meu gosto.

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    2. Não sei se devo rir mais do "senhor" ou do "aristocrata".

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