Café de Um Futuro Esquecido

O café ensolarado,
O sonho dos grãos cremados jovens e vivos
Erguem volutas
Promessas
E miragens entre eles.

O clima,
Ameno,
O sol de raios cordiais
Como que passados
Por velho coador de pano.

Há um enigma de lavanda
A ser adivinhado no ar.
Mesmo sem único canteiro
Ou solitário vaso de espigas roxas por perto
Mesmo sem um pedaço da Lua
Nem mesmo perfume francês
Nem mesmo desinfetante de banheiro.

Talvez da memóra
Ou do desejo de se ter uma memória.
Memória criada
De uma outra Atlântida
De um café de um futuro esquecido.

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1 Comentários

  1. Nunca me esqueço... Não se afobe não, que nada é pra já...

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