Para Nenhum Mal, a Cura

O negócio
É o ficar, o permanecer
O ser e o estar
O estar para ser.
Virar sequóia
Baobá.
Para que tanto mar
Tanto ar
Tanto hiato
Tanto intermédio
Tanta estrada para nenhum lugar
Ou para o mesmo?
Navegar é preciso
Porém não é necessário
É inútil, em verdade
É vão.
Só se presta a outro navegar
E a outro, e a outro...
Para que tanto açodamento
Tanto vai e vem
Se o máximo que se consegue
É dar a volta ao mundo
Ou seja
Andar em círculos?
Só sei que tenho feito mais visitas ao médico
Que aos amigos...
Talvez aí
A verdadeira doença.

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