Perdoa-me Por Te Traíres

Da droga
Que me nutria desde a placenta,
Abstive-me.

A única cura
A mim possível,
Recusei-a.

Desprezei
E dei as costas e de ombros
Ao meu totem :
A Noite,
As horas, as ruas e os desejos escuros.

Todas as aflições 
Pelas quais
Passo e purgo hoje,
Físicas
Psíquicas
Anímicas,
São castigos
Sevícias por essa traição. 

(Nem mais em sonhos, sonho que voo; que te beijo, que te violo pelo rabo)

Postar um comentário

3 Comentários

  1. Respostas
    1. Rapaz, já foi o tempo... bons tempos de arrombar uns rabinhos...
      Não à toa, eu era conhecido como o Rei do Creme Rinse :
      https://amarretadoazarao.blogspot.com/2016/01/antes-do-ky-o-creme-rinse-colorama.html

      Excluir
  2. Faltam-me palavras minimamente inteligentes e originais para comentar este poema, mas gostei muito.

    ResponderExcluir