Cerveja-Feira (74)

Conta-nos, Juca Chaves, o menestrel maldito :
"Simpósio sobre sexo. Ao fim da explanação, o palestrante faz uma enquete com o público presente.
- Levante a mão quem aqui faz sexo todos os dias.
A maioria levantou. 
Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!
- Muito bem - continuou o palestrante, levante a mão agora quem faz sexo três vezes por semana.
Um pouco menos levantaram as mãos.
 Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!
- Quem faz sexo uma vez por semana.
Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!Eu!
- Uma vez por mês.
Uma mão levantou-se aqui (Eu), outra ali (Eu), outra lá (Eu), outra acolá (Eu).
- Pois levante a mão agora quem aqui faz sexo uma vez por ano.
E o avô do Juquinha :
EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EUEU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!EU!
O palestrante estranhou :
- Mas vovô, se o senhor faz sexo apenas uma vez por ano, por que toda essa euforia?
E o vovô :
- Porque é hoje, é hoje, é hoje!!!"

Bom, eu ainda não estou no patamar do avô do Juca Chaves, mas, uma vez por mês, a cada quatro sagradas semanas, eu deixo de tomar os meus remedinhos que (quase) me dão alegria e mato a saudade de minha droga materna, a cerveja.
E por que estou a dizer isso? Porque é hoje, é hoje, é hoje!
Hoje, agora pela hora do almoço, começarei meus trabalhos com três latinhas de Brahma Extra Lager, uma das minhas top cinco entre as puro malte, R$ 2,79, na rede Assaí. À noite, volto à boa e barata Lokal, R$ 1,99, na rede Sewal de Postos de Combustíveis.
Ei-la em todo o seu dourado, já vertida no meu canecão comprado na Argentina durante uma semana passada por lá juntamente com minha esposa, em 2008. Das poucas viagens que fiz em minha vida, a ida a Buenos Aires foi a de que mais gostei. Afinal, um tango argentino me vai bem melhor que um blues. De lá, trouxe esse canecão e um belo sobretudo preto, desses que vão até os joelhos, estilo John Constantine.


Na época, Buenos Aires ainda era a joia da Cisplatina, a pérola do Rio da Prata, próspera e reluzente.  Hoje, governada por mãos canhotas e vermelhas, foi ofuscada. Jogada à merda e à uma hiperinflação. Perdeu seu resplendor, seu encanto, sua mística. O Rio da Prata oxidou. Hoje, a Buenos Aires em que estive só existe feito a Bagdá engarrafada do Sandman nº 50 (se interessar a alguém, é só clicar no meu onírico MARRETÃO e fazer o download).
Eu choro por ti, Argentina! E também pelo Brasil, em iguais garras rapinantes.

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6 Comentários

  1. Ouvi muito Juca Chaves em fitas K7!
    Minha mãe tinha uma coleção desses caneções. Não sei q fim levaram.
    Abç e bom fds

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    1. Eu ainda tenho uma k7 do Juca, uma antiga TDK. E uns dois ou três LPs que baixei da net.
      Abraço

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  2. Sai hoje com minha filha, que conhecendo o pai que tem me arrastou para uma loja com livros, action figures e outras bugigangas do mundo nerd. Vi por lá uma réplica do Mjolnir e me lembrei dessa sua. Porém, fiquei surpreso ao ver que era de metal mesmo, e não resina, no valor de R$600,00. Linda, mas não é dessa vez que abrirá a carteira desse velho muquirana aqui.
    Abs.

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    1. Rapaz, R$ 600,00 só se fosse o martelo verdadeiro do Thor, e olhe lá.
      Abraço.

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  3. A propósito, valeu pela grande contribuição da coleção Sandman. Deixarei no HD e vou ler assim que tiver oportunidade. Espero que tenha menos baitolagem do que na série... mas parece que nem tanto quanto gostaria, pelo que disse um velho amigo.

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