Nos demais,
A cerveja,
A vodka,
O rum
Viram suor azedo,
Urina inflamável
Em mim,
Também costumam
Assumir essas formas,
Esses flagelos.
Mas
Vez ou outra
Nas noites inspiradas por travessuras de saci,
Perfumadas pelas floradas do ipê e do jasmineiro,
Exalam de mim
Em bolhas de sabão,
Em dentes-de-leão,
Em poemas,
Em óvnis extraviados,
Em falenas a darem voltas
E a se baterem
De encontro à luz mortiça
3 Comentários
Belo poema, ainda mais considerando que nesta noite mesmo tomei vinho e vodka e, certamente, acordarei com dores no joelho!
ResponderExcluirSua ressaca é no joelho? É algo ver com ácido úrico, né?
ExcluirSim. Há algum tempo padeço de "gota".
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