Visões de 2021, Quiçá de 2022

É como diz o velho ditado espanhol, possivelmente basco : “Yo no creo en pesquisas de popularidade, pero que las hay, las hay”.
E todas as mais recentes realizadas mostram um crescente viágrico da aprovação do governo do intrépido Bolsonaro, um acachapante incremento da aceitação, estima e bem-querer pelo Mito.
Os resultados divulgados por várias delas, promovidas pelos mais variados institutos de pesquisa, a se crer neles, mostram que Bolsonaro e o povo brasileiro, depois de um período de estranhamento, estão numa segunda lua de mel. Bolsonaro é o Namoradinho do Brasil.
A se manterem os números em 2021 e a se confirmarem em 2022, uma provável reeleição de Bolsonaro poderá ser a derradeira e definitiva pá de cal no túmulo da sempre podre, putrefata e mefítica esquerda brasileira.
Posso até concordar, em alguns aspectos, que mereceríamos um coveiro melhor, mas reitero que, se ele conseguir o sepultamento da esquerdalha, quaisquer outras de suas desastradas e malfadadas ações poderão ser tomadas como um mal necessário, um remédio dos mais amargos e, por vezes, mesmo intragável.
Vamos às pesquisas mais recentes.
A primeira foi realizada pelo Poder Data entre os dias 21 e 23 de dezembro e contou com 2500 entrevistas com moradores de 470 munícipios distribuídos entre as 27 unidades federativas. O infográfico abaixo fala por si.
A segunda foi realizada pela Quaest Pesquisa e Consultoria e fez o levantamento da popularidade de 12 personalidades da política brasileira no mundo digital. 
A pesquisa levou em consideração nomes de destaque em plataformas como Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google. A avaliação foi feita de forma mensal e, em todos os meses, Huck ficou atrás de Bolsonaro. Em fevereiro, o global conseguiu uma aproximação no posicionamento do ranking, diminuindo a diferença entre os dois para 4,6 pontos. Nos demais meses, essa diferença ficou entre 20 e 30 pontos. Em terceiro lugar ficou Luís Inácio ‘Lula’ da Silva, o Sapo Barbudo, o Nove-Dedos, o Seboso de Caetés, cujo melhor desempenho aconteceu durante o primeiro semestre, e que, mesmo assim, manteve uma distância média de 30 pontos em relação a Huck. Ou seja, ainda que o Seboso pudesse ser candidato, ele ficaria a anos-luz de Bolsonaro.
E o Mito dá de goleada mesmo quando posto a jogar em campo inimigo. O que nos leva ao terceiro e último levantamento da popularidade de Bolsonaro, uma enquete realizada pelo jornalista esquerdista Ricardo Noblat em seu blog, o Blog do Noblat.
Claro que uma enquete é muito menos metódica que uma pesquisa feita por um instituto, ou até mesmo nada metódica, e, por conseguinte, com nível de confiança tendendo a zero, mas essa logrou um resultado inesperado para o jornalista.
Perguntou, Noblat, aos seus leitores : como você qualifica o desempenho do governo Bolsonaro até aqui no combate à pandemia do coronavírus? As únicas opções de resposta eram : excelente ou péssimo. De onde se vê, enquete extremamente tendenciosa, típica do pensamento esquerdista, feita para Bolsonaro perder. Por dois motivos : o primeiro, o que já foi dito, foi realizada na página de um jornalista de esquerda cuja grossa maioria de leitores, suponho eu, deve compartilhar da mesma nefasta ideologia; e segundo que é radicalmente polarizada (de novo, bem ao gosto do fanatismo esquerdista), só oferecendo duas respostas extremas, ou excelente ou péssimo. Nenhuma opção mais moderada, mais ao "centrão", como "bom", "regular" e "ruim".
Ainda assim, o Capitão enfiou o tarugo toba adentro dos esquerdistas:
Notórios maus perdedores que são, os esquerdistas seguidores do jornalista começaram, é claro, arrumar desculpas para a enrabada que levaram dentro de casa, insinuaram que a votação fora "tomada por robôs". Bolsobôs?
“Votar antes que chegue os robôs”, alegou um esquerdista.  
“Será que se organizam em grupo para vir na enquete e tentar mostrar que está tudo bem?”, disse outro, que, prontamente, tomou a lapada de uma boa resposta na cara : “Vocês só se organizam em grupo para depredar patrimônio público e invadir propriedade privada”, finalizou a conversa outro leitor.
Fazer previsões para 2021, é fácil! É teta! É coisa de profetazinho rastaquera, de Mãe Dináh e de Walter Mercado. Pois o nostradâmico Azarão irá mais longe : lançarei minhas previsões para 2022. Criador e único praticamente da ciência hermética e oculta da marretomancia, revelo-vos minhas antevisões para 2022.

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8 Comentários

  1. prevejo impeachment para esse ano, agosto.

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    1. Não sei. Mas que o Mourão está doidinho pra virar presidente, sem dúvida. Ele e o Temer são parecidos. E vamos vendo essa novela do centrão com o PT. Eu só não consigo acreditar que o Baleia Rossi seja um nome tão forte por lá.

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    2. Pois é, também não entendi e fiquei surpreso com essa importância toda do Baleia Rossi por lá, ou do "mamífero", como a ele se refere o outro mito, o Chiarelli.
      Caso tenhamos um outro presidente impedido, isso é um sinal de que a democracia funciona no Brasil ou, pelo contrário, que não funciona porra nenhuma, pois só elege esse tipo de político?

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    3. Isso é um sinal que a democracia funciona. Para os vices. Mas funciona.

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  2. "De onde se vê, enquete extremamente tendenciosa"

    Às vezes sinto vergonha alheia do Noblat, crente que está passando desapercebido em sua canalhice.

    Essa pesquisa me assusta quando vejo a quantidade de votos que as demais figurinhas opositoras poderiam possuir. Insistir no voto progressista é o fundo do poço. A América Latina está caminhando para uma grande comuna, liderada pela elite econômica socialista e seus fantoches burocratas.

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    1. Sem dúvida, o que mais assusta é a quantidade de gente disposta a votar no Huck e no Boulos, no caso de um segundo turno entre eles e o Bolsonaro.

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