Tem Salsicha Nesse Hambúrguer

Uma campanha publicitária finlandesa do Burger King, encomendada à agência TBWA/Helsink, sela a paz e celebra a união entre a sua mascote, o rei Burger King, e a mascote de sua rival McDonald's, o palhaço Ronald McDonald. Aliás, união, não. Neste caso, os mais justos termos seriam o engate, o catracar  do rei e do palhaço, haja vista o cunho homoafetivo da propaganda, viadesco no osso!
Os cartazes e outdoors exibem um beijaço entre o rei Burger King e Ronald McDonald. De língua e bigodão. 
Notem como as figuras unidas do rei e do palhaço desenham um coração. Pããããããta que o pariu!!!!
A campanha "O Amor Conquista Tudo" foi pensada em homenagem à Semana do Orgulho Gay de Helsinki e, segundo os seus idealizadores, "a ideia por trás da campanha surgiu do nosso desejo de celebrar o amor em todas as formas e demonstrar nosso respeito ao público LGBTQI+".
O caralho! Não acredito de jeito nenhum nesse tal respeito que algumas marcas e empresas dizem ter pelo público que escorrega gostoso no quiabo; aliás, por qualquer público que seja. Não é um respeito genuíno, afirmo. O respeito de quem vende qualquer coisa sempre foi e será pelo dinheiro. Business is business. Tenho cá pra mim que, pelo menos, uns 90% de todo esse "respeito" ao público gay deriva do fato de seu alto poder de compra.. A bicharada tem dinheiro e não tem dó de gastá-lo. O gay padrão é o consumidor ideal, uma criatura híbrida, a tão desejada e mítica quimera sonhada pela indústria, comércio e publicidade : ele ganha dinheiro feito homem e o gasta feito mulher.
Qualquer marca que adicione um selo LGBTQI+ ao seu produto, irá encher, literalmente, o cu de dinheiro. De quebra, ainda fica bem na fita do politicamente correto.
E o McDonald's, o que pensa disso, do embichamento de sua mascote? E o palhaço, o que dirá ou quem sairá em defesa de sua masculinidade e de suas pregas? Palhaço é ladrão de mulher, porra! Palhaço é espada, não engolidor de espadas! Que palhaçada é essa com o palhaço?
Sim. Porque a campanha foi feita à revelia de qualquer consulta à rede McDonald's, à revelia de qualquer aprovação dela.
Selar a paz entre as duas gigantes mundiais do fast food é o caralho! A Burger King pôs o McDonald's numa sinuca de bico, pôs foi no toba do Ronald McDonald, a seco, sem nem dar uma lubrificadinha com um sachê de maionese. Vai dizer o quê, o McDonald's? Que se opõe à campanha? Pedir a censura e a retirada dos cartazes e outdoors? Que o Ronald, do clã McDonald, escoceses todos machos e highlanders das antigas, não é dado a viadagens? Qualquer insinuação ou medida tomada nesse sentido farão a ruína do McDonald's. A marca será, instantaneamente, taxada de homofóbica, de fascista e de filha do Bolsonaro nas redes sociais, que são o sumo reduto dos idiotas, que são justamente os maiores consumidores deste tipo de comida. Melhor que o McDonald's nem se manifeste. Que finja que a história nem é com ele.
Se a campanha ultrapassar o âmbito e o território finlandês e ganhar o mundo, as duas redes de fast food terão de acrescentar uma nova opção aos seus cardápios : um super cachorro-quente com uma salsicha de 25 cm! Tem salsicha nesse hambúrguer! Pãããããããta que o pariu!!!
Sai o Big Mac e entra o Big Dick! Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, PICA, num pão com gergelim! E o Mac Lanche Feliz? O Mac Lanche Feliz, que é aquele fac-simile de hambúrguer que vem acompanhado de um brinquedinho, geralmente personagens de animações e de videogames, vai virar o Mac Lanche Rapaz Alegre! E trará bonequinhos do Village People, do Bob Esponja chupando a rola do Patrick Estrela e modelos variados e multicoloridos de plugs anais, que são aquelas guloseimas para o cu!
Pããããããããta que o pariu!!!!

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5 Comentários

  1. E você está certo. Aliás, tem um termo em marketing: "pink money". As empresas querem é dinheiro. Se por consequência isso respeita algum grupo, é somente por consequência. E isso somente até parar de jorrar dinheiro.
    "Filha do Bolsonaro", bela descrição hahaha.

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  2. Os países nórdicos são celeiro, há décadas, de experimentos globalistas. Algo assim, com aceitação massiva, não me surpreende.

    A arte é bonita. Essa forma de coração foi bem bolada. E, certamente, "o amor tudo vence". Contudo, a intenção de apenas "dar um tapa na cara da sociedade cristã patriarcal burguesa" foi o único verdadeiro mote.

    Para ficar bem na fita, acho que em breve o Méqui publicará essa "bela homenagem" em seus perfis oficiais.

    Abraços!

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  3. Pô, Marreta, seu blog está foda! Fiz um comentário mais ou menos longo sobre este post, mas estava em outro computador. Aí tentei publicar como "Anônimo". Tenho certeza de que você leria e suspeitaria que fosse eu o autor. Ciquei no publicar esperando surgirem as imagens de confirmação de "não sou robô" e nada. Sumiu a porra do comentário. Ninguém nunca te relatou nada parecido?

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    1. Se alguém tentou relatar algo parecido vai ver que o comentário também sumiu!
      Rapaz, escreva-o de novo. Você taí aposentado, com o burro na sombra, só cocçando o saco... vai fazer o quê agora domingo à noite, ver o Silvio Santos?

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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