Polícia Para Quem Precisa, Polícia Para Quem Precisa de Polícia

Mais uma prova da calhordice do povinho da esquerda! Mais uma prova de que ideologia é o cacete! Mundo justo, iguais oportunidades e arrazoada divisão de renda é o caralho! O que os vermelhinhos querem, e sempre quiseram, e só não vê quem não quer, ou quem lhe é conveniente, é o poder. Eles querem é (nos) phoder!
Com a eleição do capitão reformado Jair Bolsonaro ao posto político mais elevado da nação e do general Hamilton Mourão ao papel de seu vice, houve um aumento exponencial de candidatos policiais e militares concorrendo às prefeituras e às câmaras municipais deste pleito de 2020. Entre policiais militares, civis e membros das Forças Armadas, as eleições municipais de 2016 contaram com 188 candidatos; nesta de 2020, eles contabilizam 388. Já em 2018, o número de homens da lei que foram eleitos para o Legislativo - deputados estaduais, federais e senadores - quadruplicou em relação ao ano de 2014 : foram 73 eleitos em 2018, contra 18 do sufrágio anterior.
Frente a este fenômeno eleitoral, a esquerdalha grita, esbraveja, protesta e esperneia. Nem tanto por serem militares, os novos eleitos do povo; muito mais, simplesmente, por estarem a perder a boquinha, a mamata. Frente ao voto de farda, a esquerdalha faz birra, dá chilique e alerta para o ressurgimento e a ascensão de um Estado militarizado, autoritário, fascistão etc.
Não bastasse apanhar e levar merecido cacete de policiais e militares nas ruas, durante as arruaças às quais ela chama de "manifestações pacíficas", a esquerda começou a levar mais merecida surra ainda também nas urnas. Talvez cansada da dupla surra que vem levando da direita fardada, ou, muito mais provavelmente, só mesmo por falta de caráter, a esquerdalha não pôde deixar de se atentar e de se sentir tentada por essa nova mina de ouro eleitoral, por este novo escoadouro dos votos dos brasileiros, os policiais e os militares.
Resolveu, pois, a esquerdalha juntar-se ao inimigo. Melhor : fazer o inimigo juntar-se a ela. Pela primeira vez na história, a esquerda lança candidatos militares para concorrerem aos legislativos municipais sob as suas vermelhas legendas. Um tom de verde-oliva no vermelho-sangue-revolucionário?
Em Salvador, o PT aposta numa candidata policial militar para disputar a prefeitura da capital baiana, a major Denice Santiago. 
No material de campanha da major, o partido do Sapo Barbudo faz questão de frisar, de dar destaque e relevância à carreira militar da candidata. No jingle de campanha "Major Denice na Missão", lançado na segunda-feira (28/09), há referências à "ronda na rua" e "ela dá carinho, mas bota na linha". 
Dá carinho, mas bota na linha? Qualquer semelhança com a famosa frase "hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás" será mera coincidência? É a Che Guevara do PT! Pããããããta que o pariu!!!!
Em Goiânia, o mesmo PT aposta suas viciadas fichas na ex-delegada Adriana Accorsi para também disputar a prefeitura da capital goiana.
Igualmente à de Denice Santiago, a campanha da goiana dá ênfase à sua carreira na polícia, que a apresenta aos eleitores como "especialista em segurnaça pública e ciências criminais".
No Paraná, o PT também escolheu um policial para ser vice do candidato Paulo Opuszka (PT), Pedro Felipe, delegado da Polícia Civil.
E deixei o melhor para o final : no Rio de Janeiro, o PSOL - sim, o PSOL - também lançou um coronel da reserva da Polícia Militar, Ibis Pereira, como vice da deputada estadual Renata Souza para disputar a prefeitura da capital fluminense.
Polícia para quem precisa, meus caros, polícia para quem precisa de polícia. Quando a vaca torce o rabo e a porca vai pro brejo, até a esquerda chama a polícia. Valha-me São Tony Bellotto!

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11 Comentários

  1. Não me surpreende o Ibis Pereira estar no PSOL. Me surpreende ele estar vivo sendo um "coronel comunista", como já foi chamado faz tempo. Mas, particularmente, sou extremamente contra qualquer pessoa da polícia (qualquer que seja a polícia) ou do exército de participar de eleições enquanto candidato/a.

    Esse pessoal do exército, além das inúmeras regalias, acumulam salários exorbitantes quando se elegem. Meu, imagina receber salário de militar e de político de uma só vez por toda a vida (e para além dela, já que a filha da filha da filha recebem o valor)?!! E sob o argumento de que, se tiver uma guerra, precisaremos deles. Que guerra? E com a idade desse pessoal do exército, vamos ser o primeiro país a pedir pra sair. Essas eleições prometem. E o PT com o slogan do Che Guevara é de doer. Lá era AK-47. Acá 13. (Piada horrível).

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    1. Também não tenho muita simpatia pela candidatura de militares, assim como a de pastores e padres, mas, enfim, a nossa democracia é representativa, não é isso?
      Creio que o argumento "e se um dia houver uma guerra" é muito mais usado por civis que querem desmerecer, ou que desconhecem, a importância das Forças Armadas que por militares propriamente ditos.
      As Forças Armadas não existem apenas com o propósito de nos defender de uma guerra. Ela atua na vigilância e proteção das fronteiras, no controle de tráfego áereo no espaço territorial brasileiro, presta socorro em caso de tragédias e catástrofes naturais ou não, transporta alimentos e remédios para populações mais isoladas,realiza grandes obras de engenharia em territórios de importância estratégica, atua em operações de paz, desenvolve tecnologia aeroespacial etc.
      Quanto aos altos salários e à transferência vitalícia deles para as filhas é uma questão à parte e que deve ser sim sempre levantada. Da mesma forma, é também uma questão à parte se a candidatura militar é recomendável, ou mesmo ética, uma vez que atuarão no âmbito civil da sociedade (e os pastores legislarão sobre uma constituição laica).
      Inegável, no entanto, a importância das Forças Armadas, ainda em tempos de "paz".

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    2. Representativa até demais, pra ser sincero. Mas não considero adequado que militares participem de qualquer governo que seja. Em muitos países (incluindo alguns que o Bolsonaro lambe as botas), isso é extremamente rechaçado e evitado.

      E sim, eu desmereço o trabalho das forças armadas. Quem está tomando no toba sempre são os civis; militares seguem com suas regalias eternas. E, nessa década, pelo menos, não fazem nem metade do que foi comentado. E, se chegam a fazer, não vejo por qual motivo civis não poderiam fazer o mesmo, de forma mais eficiente e barata. Justifica-se apenas a necessidade deles em alguns itens citados, como operações de paz (o nome é curioso...) e vigilância das fronteiras e afins. E, em números, a proporção de vagabundo na reserva que nunca fez nada, é absolutamente superior aos que trabalham (talvez até honestamente) e cumprem tais deveres. Se pegar a proporção por Estado da União, a coisa fica mais bizarra. Onde há maior quantidade de militares, piores vão as coisas.
      E não preciso nem falar minha opinião sobre padres e pastores. Pior é quando é militar e pastor ao mesmo tempo. Cruzes!!!

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    3. Morei durante três anos em Rondônia, isso lá na década de 1980. E o bom trabalho feito pela 17ª(se nao me engano)Brigada de Infantaria de Selva era, literalmente, de vital importância para, sobretudo, as populações ribeirinhas, no abastecimento de alimentos, remédios, vacinação e assistência médica e odontológica. Não existem apenas militares militares. Existem médicos miiitares, dentistas militares, farmacêuticos bioquímicos militares, excelentes engenheiros militares etc.
      O mesmo trabalho não poderia ser feito por civis? Há controvérsias, com o nível das universidades civis caindo a olhos vistos. A escolas superiores militares, queiramos ou não, são as de mais alto grau de excelência do país, vide IME e ITA, a exemplos; e por um simples motivo : disciplina, ausência de cotas e outros mi-mi-mis.
      Além disso, quantos médicos civis, por exemplo, estariam dispostos a abandonar o ar-condicionado de seus consultórios e encarar um calorão equatorial, viver em uma cabana sem saneamento básico, levar um papo frente a frente com o mosquito da malária ou, pior, com o temido candiru etc? Muito poucos, tenho certeza. Número insuficiente para atender sequer uma fração do que é necessário.
      E só para misturar as suas duas instituições favoritas, o Exército e a Igreja, pode até ser que o povo de alta patente leve vida de nababo, mas os soldados, cabos e sargentos, os militares do baixo clero, ao menos na região que citei, trabalham pra caralho.

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  2. Olá, Marreta.
    A polícia não tem ideologia. Nem as forças as armadas. Já houve conservadorismo, dizem. Mas isso ficou para trás desde o positivismo "a la" Ordem e Progresso. São entidades técnicas subservientes ao Poder, só isso. Polícia, por exemplo, não é de direita nem de esquerda, é policialesca.
    Maduro não mantém seu governo com mão de ferro sem apoio de forças armadas e policiais.
    Esperar ideais políticos e filosóficos sólidos de soldados e até mesmo de alguns oficiais é esperar muito do brasileiro médio.
    E vamos que vamos.
    Abraços!

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    1. E vamos que vamos. Só não sabemos para onde.
      Abraço.

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    2. Como dizem em progressistas, em frente. Sempre em frente. Aliás, este foi o slogan de Obama: Forward. Mas à frente há um abismo. Tanto faz. Forward!

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  3. E para vosso deleite:

    https://noticias.r7.com/prisma/augusto-nunes/como-identificar-um-esquerdista-brasileiro-29092020

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    1. Gostei da Manuelita na imagem: recatada e do lar.

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    2. Pois, é... deve tá é maconhada, isso sim.
      E você viu que só tem a nata da velhacaria, né? O poste Haddad e o Boulos, que quer ser o próximo Sapo Barbudo, mas não vai sair da fase de girino, não.
      São o típico retrato da esquerda festiva, tudo formado em "humanas", um em direito, outro em filosofia e a outra em Ciências Sociais, seja lá que porra é isso. Tudo revolucionário de Centro Acadêmico. Uma canalhada só.

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