E ele confere a porta de entrada,
A da geladeira,
A válvula do gás, as torneiras;
Pela oitava vez.
E ele se senta à privada
E ele tem pilhas de livros no armário embaixo da pia
E ele pega uma coletânea de crônicas do Bukowski
E ele abre em página aleatória, ao léu
E ele solta gases acebolados em profusão
E ele abre um latão de cerveja
E ele dá algumas risadas com o texto
E ele consegue arriar uma carga das boas
E ele acaba a crônica
E ele termina a cerveja
E ele amaldiçoa o mundo por não haver outro latão no congelador.
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