Pela primeira vez, em 33 anos da chamada "redemocratização" brasileira, um Presidente da República se elegeu sem pedir nem negociar apoio de outros partidos que não o seu, sem fazer qualquer tipo de coligação ou conchavo eleitoreiro.
Pela primeira vez, pós-Governo Militar, vemos um Presidente da República com um quadro ministerial formado por competentíssimos técnicos nas áreas de suas respectivas pastas de atuação, um ministério que não é um fruto podre do toma lá dá cá feito em instituição nacional desde o primeiro mandato do senhor Fernando Henrique Cardoso, um ministério que não é a paga descarada de favores políticos.
Pela primeira vez, desde a implantação da malfadada Nova República, e espero que assim o seja, que assim se mantenha, pois assim está começando a ser, um Presidente da República será livre para governar unicamente para aqueles que o elegeram, para ser devedor apenas de seus eleitores - e ele o fará, honrará o crédito que lhe foi dado - quero muito crer para ver.
Pela primeira vez, desde o bigodudo e imortal Sarney, um Presidente da República não comete - e não cometerá, torço muito -, já em seus primeiros dias de exercício, um estelionato eleitoral. Em quatro dias de mandato, Bolsonaro tem começado a cumprir tudo o que prometeu ao seu eleitorado.
Trechos de um artigo do jornalista Ricardo Noblat : "a esquerda começou a estrilar com as primeiras medidas anunciadas pelo governo do capitão Jair Bolsonaro. Como se elas pudessem ser diferentes. Como se fosse possível ao presidente eleito pela direita com larga maioria de votos, governar pela esquerda ou apenas pelo centro. ....O capitão não dá nenhum sinal de que poderá ser mais um a se eleger prometendo uma coisa para depois fazer o inverso. Ponto para ele. O choro e o assombro dos derrotados não são sinceros. Eles não esperavam nada de original. Reagem assim para manter sua tropa unida".
Bolsonaro não irá, como tem sido regra sem exceção na política brasileira, acenar para a direita e governar para o centro e a esquerda, ou vice-versa. Como fizeram José Sarney, FHC, o sapo barbudo Lula e a inominável Dilma.
Com poucos dias de mandato, o governo Bolsonaro começa a honrar os votos que lhe foram confiados. Começa a combater o principal inimigo-alvo de seu governo : o Socialismo. Palavras do Capitão : "O Brasil começa a se libertar do socialismo, e do politicamente correto".
Mas o que é o socialismo do qual queremos nos livrar? Socialismo é um regime político de melhor distribuição de renda? Sim, ele o é. Distribuição da renda para e entre quem? Para e entre os que trabalham? Para e entre os que são produtivos e geram algum tipo de renda? Não. Claro que não. Que socialista é socialista, mas não é otário.
O socialismo é um sistema de distribuição da renda daqueles que trabalham para os vagabundos, para os improdutivos, para os vidas-mansas, para os braços-curtos; em suma, é pegar o dinheiro do trabalhador e dar para o encostado. O encostado é o grande símbolo do socialismo, o seu mascote.
Os encostados são o enorme peso morto, o grande lastro carregado e nutrido pelo sistema socialista. Um lastro carregado a bem da coletividade? Para que não aderne a nau social? Porra nenhuma. Sim um lastro a ser sustentado pelo trabalhador em prol dos governantes socialistas e de seus ideais de perpetuação no poder, um lastro de inúteis que, para assim se manterem - inúteis e sustentados pelos contribuintes -, mantêm no poder, via voto, os governantes socialistas, que premiam suas inutilidades com toda sorte de esmolas governamentais. Sim um lastro para que não afunde a nau vermelha, a espoliar e rapinar os cofres públicos.
O combate ao socialismo, portanto, começa pelo combate sem tréguas ao encostado. Promessa de campanha que Bolsonaro já começa a levar a cabo.
Mas quem são os encostados de nosso Brasil dantes mais varonil e de lábaro mais estrelado?
Ah, meus caros... Ah, se a resposta fosse assim tão simples... Quereria eu que os encostados fossem uma malta homogênea, de uma só cara e que se agregassem sob única égide ou bandeira.
A questão é muito mais ampla e intrincada. Os encostados assumem os mais variados disfarces, escamoteiam-se e se dividem em inúmeras categorias taxonômicas.
A tentar resumir o conceito de encostado, pode-se dizer que o encostado é o famoso "coitadinho". É a "vítima da sociedade", o "excluído", o que nunca teve "oportunidade" na vida (como se a oportunidade saísse por aí batendo de porta em porta, como se não tivéssemos que persegui-la e agarrá-la a unhas e dentes), o "oprimido" pelo Grande Capital. É o sem-terra, o sem-teto, o sem vontade de trabalhar. São as ONGs. São os sindicalistas. São os comissionados para cargos de "confiança". São as uniões de "estudantes" e os membros de diretórios acadêmicos dos cursos de humanas. São os pseudoartistas, as subcelebridades das novelinhas globais e das rádios FM. Os "direitos humanos". Etc etc etc.
Bem se vê que uma única medida do governo Bolsonaro não será capaz de eliminá-los. Que um plano único não os vencerá por completo. Para cada veneno, um antídoto. Para cada praga, um veneno.
Ex-militar, Bolsonaro entende de estratégia de guerra. Sabe que terá que tratar dos encostados não de maneira genérica, mas sim do jeito que os encostados gostam, com especificidade, com atenção diferenciada. Porém, não para lhes conceder ainda mais privilégios, sim para erradicá-los.
E o intrépido Bolsonaro já começou a sua cruzada. O Capitão já começou a direcionar o seu fogo nada amigo ao socialismo canalha e sanguessuga.
Coloco a seguir alguns links para notícias a respeito das primeiras incursões de guerra de Bolsonaro contra a turminha vermelha.
Dá-lhes, Bolsonaro!
E que muito mais chumbo grosso ainda chova sobre a esquerda brasileira.
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