Vou Virar Uberista

Uma vez que sou não só avesso como também refratário a certas modernidades, sobretudo ao celular e seus infinitos aplicativos, o trocadilho, infame e (in)digno do JB, em cima do qual surgiu essa infame e indigna postagem, nunca antes me ocorrera.
Anteontem, meu corno amigo Fernandão fez um comentário aqui no blog e nele apareceu a palavra "uberista". Sério que eu, pelo motivo acima exposto, não relacionei uberista como sendo o motorista de Uber. Taxi/taxista, Uber/uberista. Um neologismo óbvio, mas não relacionei de imediato, demorei bastante, na verdade.
De cara, o que me ocorreu foi que uberista seria o cara que trabalha e lida com úberes, com tetas. Um ordenhador, por assim dizer.
A ideia, fiquei matutando, é boa. Excelente, em fato. Talvez venha a ser, inclusive, uma alternativa, um plano B para mim, que estou desgostoso, desesperançado e, em certos casos, enojado de minha profissão. Ser um uberista. Lidar com úberes o dia todo.
E para meu primeiro dia de serviço na nova profissão, bem que meu encargo poderia ser esse, Yulia Nova. Seria  um dia cheio. Muito cheio.

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