Pagaram o Dízimo em Buceta

Um pastor do Zimbábue foi à casa de uma de suas fiéis para cobrar o dinheiro que ela lhe devia. Melhor : que devia a Deus, dízimos em atraso dos quais o pastor é mero cobrador e, claro, depositário.

Ao chegar, foi recebido pela dona da casa, Sandra Ncube, de 21 anos, e mais duas amigas, Riamuhetsi Mlauzi, de 23, e Mongiwe Mpofu, de 25, que imediatamente o atacaram, jogaram-no numa cama e o estupraram.

Pagaram o dízimo em buceta!!! Pãããããta que o pariu!!!

Segundo Petros Shoko, o promotor que conduz o processo contra as três moças possuídas pelo demônio da lúxuria, "elas o forçaram a deitar numa cama e o despiram. Ncube se sentou sobre o peito dele. Ele tentou se livrar, mas Mlauzi ficou em cima das pernas dele".

Ainda de acordo com o relato do promotor, a terceira endemoniada, Mpofu, foi ao outro quarto, voltou com preservativos e colocou um no pau do pastor para que Ncube, finalmente, "tivesse relação com o querelante sem o consentimento dele".

Intimadas e ouvidas na delegacia, as moças classificaram o episódio como uma "lição" dada ao pastor, que tem o "hábito" de observar as fiéis tomando banho, na maior cara de pau, sob a alegação de que não há nenhum problema nisso, pois é um homem de deus e, portanto, alheio e imune aos atrativos da carne e do sexo. Ou seja, as três armaram tudo para desmascarar o 171 do pastor.

Uma delas, Mlauzi, a que ficou em cima das pernas do pastor, disse em seu depoimento : "Quando o toquei, ele ficou imediatamente excitado. Era tudo o que queríamos ver. Queríamos fazer com que ele visse que não é especial e não está imune à excitação sexual."

Estupro porra nenhuma! O pastor gostou e muito, agradeceu a deus pelo dízimo pago em "espécie", digamos assim. A denúncia de estupro e o subsequente processo contra as três moças é apenas mais um embuste do pastor, mais uma "migué" para manter sua imagem de homem de deus, afinal, o caso fatalmente iria se espalhar e ele seria exposto como o voyeur tarado que é.

Aliás, nunca acreditei nessa modalidade de estupro, um cara sendo obrigado a ficar de pau duro, meter e gozar contra a vontade num bucetão. Como uma mulher pode obrigar o cara a ficar de pau duro? Às vezes, nem mesmo eu consigo obrigar o meu pau a ficar duro. Se o pastor estivesse se sentindo forçado e coagido ao ato, se a situação lhe fosse mesmo repulsiva ou constrangedora de alguma forma, jamais o pau teria ficado duro. E o pau do pastor ficou duro ao menor toque das moças. Se o pau ficou duro, não é estupro. Se teve paudurescência é relação consensual.

Estupro masculino, só acredito no realizado por outro homem, e com mais uns três ou quatro segurando o violado. Ou se, no caso, as moças o tivessem sedado, amarrado seus braços e pernas e enfiado um consolo gigante no cu dele. Estupro com o cara consciente e de pau duro?

Vejamos a versão do religioso : uma se sentou sobre o peito dele, que ainda e bravamente tentou se livrar da tentação, aí veio outra e ficou em cima das pernas, deixando-o indefeso e sem ação. Duas moças de vinte e poucos anos subjugando e neutralizando um homem feito de maneira fácil assim? E quanto às mãos e aos braços do pastor, quem os segurava, afinal, a terceira moça fora buscar as camisinhas no outro quarto? Vai ver que as mãos do pastor estavam também imobilizadas, sem ação, grudadas aos peitos de Ncube, a que estava sobre seu peito, a que, em seguida, o estuprou.

E mais : as moças colocaram uma camisinha na rola do pastor! Apesar de imprescindível, os machos das antigas que leem o Marreta sabem : poucas coisas desanimam mais a rola do que uma camisinha. Quantas e quantas vezes o melhor amigo do homem não a confunde com uma touca e dorme? E o pastor lá, preso, humilhado, aviltado e, por fim, com a rola encapada. Nada disso esmoreceu o seu impávido colosso. É mesmo um homem ungido por deus, esse pastor.

O julgamento das moças será realizado no próximo dia 7 e corre à boca pequena que o pastor guarda em segredo uma testemunha-chave, uma testemunha que será decisiva em seu favor. Um vizinho que teria ouvido tudo. Que teria escutado tudo, enquanto o pastor, um iniciado nas artes do exorcismo, gritava a plenos brados : "Sai, buceta!!! Sai, buceta!!!"