Dilma Rousseff continua firme e destemida em sua íntima e particular reforma gramatical, em sua pessoal cruzada neologística em prol de um feminismo estúpido e anacrônico, bem anos 60, com os sovacos bem cabeludos e os peitos bem muxibentos, rançoso, encruado e revanchista.
O primeiro vocábulo a padecer nas mãos de Dilma foi o próprio substantivo que designa o posto que ocupa frente à nação. Dilma fez - pensa que fez - uma operação de mudança de sexo em "presidente", pensa que o emasculou, típico de feminista portadora da freudiana inveja do pênis, quer cortar tudo quanto é cacete que vê pela frente. Dilma pensa que cortou o pau do presidente : criou a palavra "presidenta".
Ora porra, presidente é aquele que preside algo, ou a algo. É substantivo de dois gêneros, não sofre flexão de gênero. A seguirmos a reforma gramatical de Dilma, e a exemplos da idiotice absurda, inadmissível a quem ocupa tão elevado posto, à mulher que estuda - a estudante -, deveríamos passar a tratar por estudanta; à médica em período de residência - a residente -, por residenta; à mulher que faz comércio - a comerciante -, por comercianta; e a Chefes de Estado (ou Chefas?) como Dilma, por ignorantas. Será que os envelopes utilizados na correspondência presidencial tiveram o seu remetente - aquele que remete - também castrado e transformado em remetenta? Remetenta : Presidenta Dilma Rousseff.
Mais adiante, já dona e assenhoreada do poder, com a autoestima presidencial lá no alto, Dilma ousou ainda mais. Fez muito mais que simplesmente criar uma palavra, criou uma nova espécie biológica. Fez Carl Von Lineé, o pai da classificação e da nomenclatura científica, revirar-se na tumba. Em junho do ano passado, em seu discurso de abertura dos importantíssimos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - a olimpíada da tanga, do tacape, da piroga e do cochilo na rede -, depois de saudar a mandioca, Dilma, emocionada com o presente recebido de uma tribo da Nova Zelândia, uma bola feita de folhas de bananeira, versou sobre a importância da bola no surgimento e na formação do Homo Sapiens, e também das Mulheres Sapiens. Pãããããta que o pariu!!! Homo Sapiens designa todos os indivíduos pertencentes à espécie humana atual, nomes científicos de espécies com dimorfismo sexual também são comum de dois. Dilma criou uma nova espécie. Uma espécie formada apenas por indivíduos do sexo feminino. Ou seria melhor dizermos indivíduas? E como se reproduzirão as Mulheres Sapiens? De forma assexuada, por cissiparidade ou divisão binária? Feito as bactérias e as amebas? Isso bem explicaria a cara bonita da Dilma.
Agora, Dilma Rousseff, para mostrar que não se deixa abalar pela crise, volta à carga e inventa uma nova palavra : "mosquita". Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, como parte da campanha nacional de mobilização contra o Zika Vírus e o seu vetor, o mosquito Aedes aegypti, Dilma brindou seus ouvintes com o neologismo "mosquita", inexistente nos dicionários oficiais da Língua Portuguesa. Dilma Rousseff não se fez de rogada, fez uso da "mosquita" por três vezes em sua fala, que, aliás, está de uma coerência cada vez maior, de um brilhantismo sem precedentes, uma joia da eloquência e loquacidade. Deliciem-se:
"A 'mosquita', ela, é a 'mosquita' que põe em média 400 ovos. Se você
considerar que a 'mosquita' transmite também [o vírus], que é ela que
pica, que ela que provoca a contaminação das pessoas. Portanto, se for
uma senhora grávida, uma moça grávida, o que acontece? Há um grande
risco de a criança, se isso ocorrer nas primeiras semanas de gestação,
ter microcefalia"
Em tempo : a seguir o "raciocínio" de Dilma, o macho da mosca é o mosco e o da aranha, o aranho. Pãããããta que o pariu!!!
4 Comentários
Poderia dizer que este texto está do caralho, mas não pegaria bem, pois ofenderia o feminismo da anta. Mas deixo aqui uma sugestão para o complexo de inferioridade da presidente: se é a "mosquita" que pica (epa!) as pessoas, a contaminação provocada deveria ser grafada "contaminaçã" ou "contaminaçona".
ResponderExcluirpelo mesmo "raciocínio", o macho da mosca é o mosco e o da aranha, o aranho.
Excluir"Isso bem explicaria a cara bonita da Dilma", o ápice do texto!!!
ResponderExcluirAgora, cá entre nós, "mosquita"? E de onde a Dilma tira esses "portanto" da frase? Pagaria para ler uma redação dela, seja de qual for o tema.
Você é o José Botelho da ECT?
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