Um dia,
Tudo o que nos move, estaca.
Acaba-nos a pilha.
E nem adianta recorrermos
À controversa criogenia,
Colocarmo-nos no congelador
Das falsas esperanças.
Das falsas esperanças.
Um dia,
Tudo estaca,
Tudo se torna estaca e grilhão.
Estacas fincadas nos pés,
Nas palmas das mãos,
No coração,
Em nosso fígado de Prometeu.
Um dia,
O alho,
A kryptonita,
A queda.
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