Tartarugas Se Divorciam Após 115 Anos De Casamento

Todos os rituais e sacramentos da igreja católica datam da Idade Média, alguns mesmo de antes. O casamento e sua frase de fechamento "até que a morte os separe" é um deles. Esta ideia de que o que deus uniu, o homem não separa, aparece em registros do próprio apóstolo São Paulo (10-67) em sua primeira epístola aos coríntios (antes que comecem a me estranhar, digo que pesquisei para obter essa informação, ou estão achando que comecei a ler a porra da bíblia?).
Na Idade Média, ou antes dela, era tranquilo atender a esta determinação da igreja. O cara casava lá com seus 18, 20 anos e vivia até os 30; na Idade Média, quem alcançasse os trinta anos era considerado um sobrevivente, mais de 40 anos, era o próprio Highlander.
O cara ficava casado oito, dez anos, no máximo, e a morte o redimia. E sempre havia a chance dele sair numa Cruzadazinha qualquer e ficar alguns anos fora. Trancava a buceta da esposa num cinto de castidade e ia matar mouros. Em tempo : dizem que quando o homem inventou o cinto de castidade, foi inventado também o primeiro abridor de latas.
E hoje? O sujeito casa e vive até os 70, 80, 90 anos. A morte não chega nunca!!! O cara não aguenta e rescinde o contrato que fez com deus.
E, pelo visto, não esperar a libertadora morte não é mais exclusividade do bicho humano.
Os responsáveis pelo zoológico de Klangefurt, na Áustria, tiveram que realizar o "divórcio" de Bibi e Poldi, duas tartarugas gigantes com 115 anos, juntas desde pouco depois de seus nascimentos.
Bibi, a fêmea, já caduca e histérica, começou a atacar Poldi, o macho, já caduco e broxa.
"Nós temos a sensação que uma não consegue mais nem aguentar a visão da outra", disse a chefe do zoo, Helga Happ, ao "Daily Mail". 
Especialistas em reconcialiação matrimonial foram chamados para orientar o vetusto casal, em vão. Bibi manteve-se intransigente. Eles chegaram a dar comidas afrodisíacas ao casal, para reaquecer a relação e trazer a diversão de volta ao casamento. Eu nem faço ideia do que pode ser afrodisíaco para uma tartaruga de 115 anos; aliás, para qualquer coisa que tenha 115 anos.
As tentativas do zoo continuam : "Esperamos de verdade conseguir uni-los novamente", disse Helga Happ  ao jornal.
A direção do zoológico desmente, mas boatos circulam pelas alamedas e jaulas do zoo. Que a belicosidade de Bibi contra o esposo Poldi tem como pivô uma tartaruguinha tracajá recém-chegada da Amazônia, uma queloniazinha na flor da idade, uma ninfetinha de 90 anos.
Pois é, humanos, tartarugas...somos todos animais. É como já disse o grande Luiz Gonzaga em sua canção Capim Novo : Nem ovo de codorna, Catuaba ou tiborna, Não tem jeito não, Não tem jeito não, Amigo  véio pra você tem jeito não, Amigo véio pra você tem jeito não, não, não. Esse negócio de dizer que Droga nova, Muita gente diz que aprova, Mas a prática desmentiu, O doutor disse Que o problema é psicologico, Não é nada fisiológico, Ele até me garantiu, Não se iluda amigo véio, Vai nessa não, Essa tal de droga nova, Nunca passa de ilusão. Certo mesmo é Um ditado do povo: Pra cavalo véio, O remédio é capim novo. 
Fonte : Vírgula UOL

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