Brasileiro Será Fuzilado Na Indonésia (Ou : Vou Me Embora Pra Jacarta)

Natural do Rio de Janeiro, instrutor de asa-delta, típico playboyzinho carioca, Marco Archer Cardoso Moreira, sofreu uma queda de parapente em Bali, em 2003, e foi transferido a um hospital da vizinha Cingapura. Parapente é aquela merda que não decidiu se é uma asa-delta ou se é um paraquedas.
Sem ter como arcar com os custos totais do tratamento, e sendo constantemente cobrado pelo hospital, Marco fez o que qualquer cidadão honesto e de bem faria : resolveu traficar uns quilinhos de cocaína para pagar a dívida.
O garotão esperto (com 40 anos na época) viajou para o Peru, adquiriu pasta de cocaína e voltou ao Sudeste Asiático, sua intenção era vender a droga na Indonésia e pagar o hospital. Para ele, seria apenas mais uma inconsequente aventura, mais uma história de viagem para o carioca safo contar aos amigos, na beira da praia, tomando chopp e ouvindo a merda de um funk; em meio a muita gesticulação, risadas, arrotos e coçadas de saco, ele contaria como viajou àqueles paraísos tropicais e ainda se deu bem em cima dos nativos.
Dinheiro para ir até o Peru e comprar coca, ele tinha, para pagar o hospital, não.
Acontece que o incauto rato de praia se esqueceu de que não estava no Brasil. Pego no aeroporto de Jacarta, com 13,4 kg de cocaína na bagagem (ainda hoje uma das maiores apreensões de droga no país), Marco foi grampeado pelos homens da lei, enjaulado desde 2004, julgado e condenado a morte por fuzilamento.
A única maneira de uma pena de morte ser revogada na Indonésia é através do perdão presidencial. Perdão já negado por duas vezes pelo presidente Susilo Bambang Yudhoyono. Preso há oito anos, a sua execução deverá se dar nas próximas semanas, segundo um procurador da justiça em fala ao Jacarta Post.
Com o cu na mão, o canalha recorre, agora, à presidente Dilma. "Só a Dilma pode me salvar", proclama o calhorda, que se diz profundamente arrependido.
Quando foi brincar de riquinho traficante, ele não pensou em toda a trilha de crimes, mortes, aliciamento de menores, prostituição etc que os 13 kg de cocaína percorreram até chegar em suas mãos, nem na trilha de mesma natureza que eles seguiriam depois de sair delas.
Agora, diz-se arrependidinho, fica choramingando para a Dilma interceder em seu favor, quer que a presidente de um país use de todo o corpo diplomático da nação para tirar um bandido do xilindró. 
Talvez queira se valer da notória simpatia que a presidente, e todos os de seu partido, nutrem por criminosos, não renegando a própria origem. Mas, desta vez, de nada lhe valerá uma possível simpatia, ou mesmo uma identificação com seu caso, por parte dos governantes brasileiros.
Uma vez no território de um país, todos estão sujeitos às sua leis, nativos ou turistas. Isso é um dos princípios básicos da soberania nacional. Não importa se o estrangeiro conheça ou não as leis daquele país, ninguém pode alegar desconhecimento das leis como defesa.
Um presidente de uma nação pedir a outro presidente que vá contra uma decisão da justiça de seu país é algo extremamente complicado, e sujeito a uma série de implicações. 
Se Dilma pede e é atendida, fica devendo favor, e o credor pedirá favores tão ou mais constrangedores que o concedido; ao interceder em assuntos internos de outro país, ficará sujeita a que outros países se sintam à vontade para também aqui interceder; se Dilma intercede e o indonésio recusa o pedido, a imagem dela ficará enfraquecida dentro e fora do país; por fim, um estrangeiro ser perdoado de um crime do qual um cidadão indonésio não seria, garante uma boa queda na popularidade presidencial, um entrave para as próximas eleições.
Não vai ter jeito. Ele vai mesmo para a paredão. Serão 12 atiradores disparando suas armas simultaneamente, mas apenas duas estarão carregadas com munição verdadeira, para que ninguém saiba o autor do tiro fatal.
Marco disse que um procurador foi ter com ele há um mês e o fez assinar um papel sem timbre, provavelmente lhe dando ciência de sua execução. Disse, ainda, que o procurador "brincou" com ele, perguntando sobre o que ele gostaria como último pedido. "Três garrafas de Chivas Regal e duas mulheres", foi a resposta do safardana. Merece ou não merece o paredão?
Das milhares de coisas que faltam ao Brasil para ele começar a se tornar uma nação civilizada, a pena de morte pro safado, pro vagabundo, pro canalha, é uma delas.
Parabéns ao governo indonésio.

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11 Comentários

  1. Olha esta matéria, se é que já não vistes, leia, veja e ouça, e se interessante, publique-a.
    Sem mais,
    Abraços
    http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/06/professora-sugere-pais-que-usem-vara-ou-cinta-para-educar-aluno.html

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  2. Se vende é porque tem quem compra.

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    1. Comentário brilhante, hein? Acho que você está, então, perdendo uma grande oportunidade de negócios, vá para a Indonésia vender cocaína. E já que é assim, aproveite e comece também a dar a bunda, tem muita gente que "compra".

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  3. Esse mundo tá perdido mesmo... povo desgraçadamente animal.

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    1. De que povo você fala? Do indonésio que vai eliminar um traste ou do brasileiro que saiu de seu país e foi vender drogas lá?
      Se é do brasileiro que está com peninha, leva ele pra morar com você, vai cheirar uma carreira junto com ele.

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  4. Tem quer fuzilado, com transmissão ao vivo para o Brasil.

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  5. Falo da burrice em geral. Não tenho pena da safadeza não meu amigo. Se não houvesse leis severas não tinha tanta imundicie nesse mundo. Governo indonésio e a tua escrotice tão mais que certo.

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  6. Respostas
    1. Obrigado pelo comentário inútil. O cara já foi julgado e condenado, num país muito mais honesto que o nosso, onde as pessoas nocivas são eliminadas, e não protegidas por advogados, defensores de direitos humanos e religiosos idiotas feito você.
      Quando você diz que só deus pode julgar, acho que você é daquelas que dizem que deus é brasileiro, né? Que estupidez!!! Na Indonésia, deus é indonésio, e nem é esse estúpido desse deus cristão que vocês adoram.

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  7. por isso que estão mandando ele pro céu.

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